No Dia Nacional da Imunização, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS) reforça a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, especialmente para crianças e adolescentes. Segundo a SES-RJ, o Brasil corre o risco de reintrodução de doenças já eliminadas, como a poliomielite, e precisa eliminar a circulação do vírus do sarampo, que ainda afeta a população. Por isso, é fundamental melhorar a cobertura vacinal de todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, que vem diminuindo ao longo dos últimos 10 anos e piorou com a pandemia da Covid-19 em 2020.
A SES-RJ alerta que a desconfiança da população sobre a importância e eficiência das vacinas, associada às fake news e à infodemia, tem sido um fator de preocupação. No entanto, é importante frisar que as vacinas são seguras e estão entre as medidas mais eficazes para a proteção contra doenças imunopreveníveis.
Com cerca de 2.000 salas de vacinas distribuídas pelos 92 municípios, a SES-RJ realiza diversas ações junto às equipes de Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária dos municípios para atualização dos esquemas vacinais em atraso. Entre elas, estão a busca ativa de não vacinados, visitas domiciliares e vacinação extramuros.
Além disso, a Secretaria de Saúde do Rio também investe na estrutura das salas de vacinas através da aquisição e doação de equipamentos aos municípios, além de repasses de recursos para a compra de equipamentos. Dessa forma, o Estado do Rio de Janeiro busca garantir que a população tenha acesso a todas as vacinas disponíveis e, assim, esteja protegida contra doenças evitáveis através da imunização.
AS TAXAS DE VACINAÇÃO (atualizado em 6/6/23)
Poliomielite (inativada – vip) – 2, 4 e 6 meses
2023 – 36,04%
2022 – 58,89%
2021 – 55,81%
Poliomielite (oral atenuada ou vop – 1º ref) – 15 meses
2023 – 28,08%
2022 – 49,23%
2021 – 45,86%
Poliomielite 4 anos – 4 anos até menor de 5 anos
2023 – 22,47%
2022 – 44,45%
2021 – 39,89%
Tríplice viral D1 – 12 meses
2023 – 37,87%
2022 – 66,74%
2021 – 59,48%
Tríplice viral D2 – 15 meses
2023 – 28,83%
2022 – 50,49%
2021 – 40,31%
Bivalente (7/6/23)
1.979.850 – doses aplicadas
Gripe (29/5/23)
2.211.512 – doses aplicadas
27,72% – taxa cobertura