
Rio fecha Aterro para simulado militar antes da Cúpula do Brics | Reprodução/TV Globo
O Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, foi fechado na manhã desta sexta (4) para um treinamento tático das forças armadas. A operação faz parte do esquema de segurança no Brics, cuja cúpula será realizada domingo (6) e segunda-feira (7), no Museu de Arte Moderna (MAM).
A simulação militar contou com desembarque de fuzileiros navais na Praia da Glória e o uso de Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf). O trânsito no trecho entre o Monumento a Estácio de Sá e o Trevo dos Estudantes foi totalmente interrompido até cerca de 8h. O dia foi considerado ponto facultativo por causa do evento.
Megaoperação até dia 9
A cidade do Rio está sob regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 9. As Forças Armadas já operam em diversos pontos com caças F-5M armados com mísseis e seis bloqueadores de drones, posicionados em locais estratégicos.
Cerca de 17 mil agentes de segurança foram mobilizados, sendo 15.500 policiais militares, com reforço do Comando de Operações Especiais (COE) e do CICC Móvel, que ficará ao lado do MAM. A Polícia Civil atua com 1.400 agentes, inclusive com equipes de idiomas, peritos, esquadrão antibomba e uma Central de Flagrantes extraordinária na Cidade da Polícia.
Impactos no trânsito e serviços
Entre sexta e segunda, a rotina carioca muda com interdições em vias como Aterro e Copacabana, alterações em faixas seletivas, BRS e reversíveis, além de mudanças na operação de transportes públicos.
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Escolas e unidades de saúde funcionam com horários especiais. Comércios, restaurantes, padarias, hotéis, shoppings, pontos turísticos, indústrias, serviços essenciais e home office seguem normalmente.
O que é o Brics?
O Brics é um bloco de países emergentes que busca ampliar a voz do Sul Global em organismos internacionais como ONU, FMI, Banco Mundial e OMC.
Atualmente, é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Indonésia. Também participam Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão como parceiros.
O fórum defende o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e o fortalecimento da cooperação entre países em desenvolvimento.