A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) promove hoje mais uma etapa da operação de apreensão de celulares em presídios no Rio de Janeiro. O objetivo é combater a comunicação do crime organizado e reduzir a violência.
Na segunda-feira, foram encontrados 14 celulares, três roteadores e uma grande quantidade de drogas na penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó. A segunda fase da Operação Mute também está ocorrendo em outros estados.
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O processo começa com a interrupção da comunicação usando tecnologia que embaralha os sinais, seguido da busca por aparelhos em pavilhões e celas. A operação, em colaboração com a Seap-RJ e a Senappen, tem previsão de duração até 15 de dezembro e conta com a participação de mais de 300 agentes penitenciários estaduais e uma equipe de agentes penitenciários federais.
Mais de 8 mil celulares foram apreendidos em unidades prisionais até 2023. Na primeira fase da operação, realizada em outubro, foram encontrados 204 aparelhos celulares nos presídios Nelson Hungria e Moniz Sodré, no Complexo de Gericinó, e no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes.