Rhayna, vítima, à esquerda. A soldado Rhaillayne está na imagem em moldura. Reprodução.
A Polícia Militar tomou a decisão de demitir a soldado Rhaillayne Oliveira de Mello após conclusão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) referente ao homicídio de sua irmã, Rhayna. O trágico incidente ocorreu em julho do ano passado, em um posto de gasolina localizado em São Gonçalo. A notícia está no boletim interno da corporação na última terça-feira (27), mas só veio à tona nesta sexta-feira (30/06).
A prisão de Rhaillayne em flagrante foi efetuada pelo seu próprio marido, o soldado Leonardo de Paiva Barbosa, também membro da PM. Ele estava junto com esposa e a irmã no momento do crime. No depoimento apresentado no PAD, Barbosa revelou que as irmãs estavam discutindo quando, aparentemente, a briga chegou ao fim. No entanto, de forma surpreendente, Rhaillayne sacou sua arma e disparou contra sua própria irmã.
A defesa da soldado, na tentativa de evitar sua demissão, solicitou um laudo de perícia psicopatológica, alegando a possível existência de doença mental. No entanto, os resultados do exame descartaram tal hipótese, afirmando que a policial militar não possui qualquer transtorno psicológico.
Segundo a Polícia Militar, mesmo sendo uma profissional da área de segurança, Rhaillayne optou por uma conduta inapropriada ao sacar sua arma de fogo e efetuar disparos contra sua própria irmã. No relatório do PAD, os oficiais destacam ainda a inadequação de um policial frequentar estabelecimentos próximos a comunidades controladas por facções criminosas envolvidas com o tráfico de drogas.
Desde março deste ano, Rhaillayne estava respondendo ao caso em liberdade. Agora, com a conclusão do PAD, a soldado perdeu seu emprego na corporação policial.
