Santiago Rodríguez em ação pelo Botafogo durante os 90 minutos contra o Capital-DF | Vitor Silva/Botafogo
Santiago Rodríguez ganha moral e pode virar trunfo no Botafogo após exibir personalidade em campo mesmo na derrota por 1 a 0 para o Capital-DF. O resultado não apagou os sinais positivos. A classificação às oitavas da Copa do Brasil já estava garantida. E foi justamente a partida “morna” que abriu espaço para o meia uruguaio mostrar serviço durante os 90 minutos.
Contratado com a missão de ser um “novo Almada”, Rodríguez enfrentou turbulências. Adaptação lenta, ritmo físico abaixo do esperado e até uma pancada na perna esquerda interromperam seu avanço.
Desde abril, ele não ficava tanto tempo em campo. Contra o Flamengo, por exemplo, mal teve minutos. Dessa vez, aproveitou a chance do começo ao fim.
Renato Paiva destacou que o uruguaio precisava de tempo.
“É o primeiro momento temporal largo que ele tem para jogar”, explicou.
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O treinador reconheceu que o meia ainda busca recuperar a confiança, mas destacou a entrega.
“É um jogador com o qual nós contamos”, reforçou, apostando na evolução gradual.
Desde que chegou do futebol dos Estados Unidos, Santiago somou apenas sete jogos pelo Glorioso, com três como titular. Ainda parece pouco, mas sua participação contra o Capital mostrou lampejos de inteligência tática e qualidade técnica.
“Trabalhou, fez o que eu lhe pedi”, disse Paiva, notando que, embora a intensidade tenha caído no fim, os sinais foram animadores.
Agora, o uruguaio tenta conquistar algo que ainda não teve: sequência. O calendário apertado e o rodízio do elenco devem abrir mais janelas. E, se repetir atuações como a da última quarta, ele tem tudo para sair do papel de promessa e finalmente se firmar.
