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Saiba detalhes sobre o funeral do jornalista Luiz Antonio Mello

Saiba detalhes sobre o funeral do jornalista Luiz Antonio Mello | Reprodução

O funeral do jornalista Luiz Antonio Mello, que faleceu nesta quarta-feira (30), aos 70 anos, em Niterói, está marcado para esta quinta-feira (1º/5), no Cemitério Parque da Colina, na região de Pendotiba. Ele sofreu uma parada cardíaca enquanto realizava exame de ressonância magnética no Hospital Icaraí, onde estava internado para tratar de complicações decorrentes de uma pancreatite.​

O velório terá início às 13h15, na Capela 4 e deve ter encerramento às 15h15. Em seguida, ocorrerá o seu sepultamento.  

Niterói de luto

O município de Niterói, através da Prefeitura, decretou luto oficial de três dias na cidade. Ao mesmo tempo, lamentou o falecimento do jornalista, que deu inúmeras contribuições à cultura da cidade. Principalmente, quando exerceu importantes cargos e funções públicas na área.

Carreira marcada por inovações no jornalismo e na música

Luiz Antonio Mello iniciou sua carreira jornalística em 1971, no Jornal de Icaraí. Ao longo dos anos, trabalhou em diversos veículos de comunicação, incluindo Rádio Federal, Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil, Rádio Fluminense FM, Rádio Band FM, Jornal Última Hora e Globo FM. Além disso, atuou como colunista de diversos periódicos de Niterói, bem como outros jornais impressos.

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Em 1981, juntamente com um grupo de amigos, liderou a criação da Rádio Fluminense FM, conhecida como “Maldita”. No início, teve ao seu lado Samuel Wainer Filho. A emissora, pioneira na divulgação do rock brasileiro, deu visibilidade a bandas como Blitz, Os Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana.​

Personagem de filme

Em 2024, a trajetória da Rádio Fluminense FM e de Luiz Antonio Mello esteve retratada no filme “Aumenta que é Rock n’ Roll”, dirigido por Tomás Portella. No longa, da Globo Filmes, o ator Johnny Massaro interpretou o jornalista, que jamais imaginou que a sua história – e da rádio – rendessem uma obra cinematográfica.

“Eu até achei que era trote, quando a Renata Almeida Magalhães, a produtora, me ligou. Eu só caí na real, quando eu contei pra minha mãe, que infelizmente faleceu há 15 dias, e ela disse que estava mais do que na hora. E eu só tive certeza, quando eu vi o Johnny Massaro atuando. Eles me chamaram para acompanhar algumas lmagens pra ver se tinha algum erro de postura, em relação à década de 80, porque este filme é uma ficção, uma adaptação do meu livro”, disse LAM numa entrevista ao jornal A Tribuna.

A obra, com diversos trechos de ficção misturados à realidade, para dar dinâmica à trama narrada no filme, captura a essência da época. Principalmente, mostrando o lado exigente e perfeccionista de Luiz Antonio, misturado com sua generosidade e afetuosidade com as pessoas que trabalham com ele.

“Obviamente, não dá pra colocar um selo de “aconteceu” e “não aconteceu”. Mas quando eu vi o Johnny, comecei a não me sentir bem. Eu estava vendo uma pessoa me interpretando, igualzinho a mim, na aparência e no gestual. Eu tinha me esquecido que ele ficou seis meses conversando comigo, montando a composição do personagem. Ele estava igual a mim. Parecia algo mediúnico”, complementou Luiz Antonio Mello.

Legado na comunicação e na cultura brasileira

Atualmente, Luiz Antonio Mello estava trabalhando em “A Tribuna”, como editor-chefe. Mas também desenvolvia outros projetos, como a Rádio LAM, na internet, com programação voltada para o rock e blues.

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