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A jornalista russa Marina Ovsiannikova, de 45 anos, foi condenada nesta quarta-feira (4) a oito anos e meio de prisão por divulgar “falsidades” sobre o Exército durante um programa de notícias vespertino na televisão estatal. A sentença foi proferida à revelia pela Justiça de Moscou. Ovsiannikova também enfrentava acusações por um protesto realizado em julho de 2022 em frente ao Kremlin.
De acordo com o Ministério Público de Moscou, a pena de prisão deve ser cumprida em uma colônia penal.
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Ovsiannikova, que deixou a Rússia em outubro de 2022 após fugir da prisão domiciliar com sua filha de 11 anos, afirmou em um comunicado que as acusações são “absurdas e têm motivação política”.
Ela também ressaltou que não admite culpa e não nega nenhuma de suas palavras.
Desde o início da operação russa na Ucrânia no ano passado, as autoridades têm intensificado a repressão contra dissidentes, com detenções, multas e processos contra aqueles que se opõem ao conflito. A condenação de Ovsiannikova é mais um exemplo dessa campanha de repressão sem precedentes.
