RS: Drenar água empoçada é prioridade, diz Pimenta | Gustavo Mansur/Palácio Piratini
O Rio Grande do Sul ainda enfrenta as consequências das fortes chuvas que atingiram o estado. A água empoçada em diversas cidades, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre, representa um grande desafio para as autoridades e para a população.
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O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, reconhece a urgência da situação. Em entrevista à Rádio Guaíba, ele afirmou que o governo federal, em conjunto com o governo do estado e as prefeituras, busca soluções para escoar a água e minimizar os impactos da enchente.
Uma das medidas em andamento é a utilização de bombas de drenagem. O governo federal está viabilizando o envio de bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, além de equipamentos utilizados na transposição do Rio São Francisco. O apoio das Forças Armadas também está sendo considerado para auxiliar na operação.
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Pimenta alerta que a demora na retirada da água empoçada pode trazer graves consequências. “Se não tivermos um sistema capaz de jogar essa água para fora, ela vai demorar meses para escoar”, explica. Essa situação pode comprometer a saúde da população, dificultar o retorno das pessoas às suas casas e atrasar a retomada da normalidade nas cidades afetadas.
O governo federal também está ciente da necessidade de garantir condições adequadas para as pessoas que estão desabrigadas. Pimenta afirma que o foco principal no momento é “garantir alimentação, água potável, remédio e assistência” para os mais de 80 mil desabrigados.
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Os números da tragédia são alarmantes: 151 mortos, 104 desaparecidos e 2,2 milhões de pessoas afetadas, sendo 615,3 mil desalojados e desabrigados. 460 dos 497 municípios gaúchos foram atingidos pelas fortes chuvas.
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