
RS: Comerciantes sofrem para limpar lojas após inundações | Agência Brasil
A água do Guaíba recuou, mas o drama dos comerciantes do centro histórico de Porto Alegre segue. Sem energia elétrica, limpam seus estabelecimentos e contam os prejuízos da enchente histórica que atingiu a capital gaúcha há duas semanas.
“Vou levar a semana toda para organizar, limpar e montar a loja novamente”, prevê Vespasiano de Menezes Neto, gerente de uma farmácia alagada e ainda sem energia.
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A água subiu 1,5 metro, inutilizando 70% das mercadorias e causando um prejuízo estimado entre R$ 200 mil e R$ 250 mil.

RS: Comerciantes sofrem para limpar lojas após inundações | Agência Brasil
A poucos metros dali, o bazar de Li Hong Shia também luta para se reerguer. Produtos foram jogados fora e a previsão de reabertura é de 10 dias. “Perdi geladeira, impressora, centenas de mercadorias na lama. O imposto tem que baixar, para pagar funcionário”, cobra a comerciante.
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O poder público está oferecendo prorrogação de prazos de vencimento de tributos e parcelamentos, além de suspensão de ações de cobrança. Mas os lojistas pedem mais:
“Se não der apoio, ferrou”, desabafa Paulo Roberto, dono de uma ótica. “Se todo mundo tivesse feito a sua parte, isso não teria acontecido”, reclama Vespasiano, defendendo perdão ou renegociação dos débitos.
O Sindicato dos Lojistas lançou uma campanha online para aproximar consumidores e lojistas, fortalecendo os pequenos negócios. A comunidade se une para ajudar os comerciantes a reerguerem seus negócios e reaquecer a economia da cidade.

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