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RS: Central de alimentos vai abastecer cozinhas solidárias

RS: Central de alimentos vai abastecer cozinhas solidárias

RS: Central de alimentos vai abastecer cozinhas solidárias | Agência Brasil

Em meio à tragédia das inundações no Rio Grande do Sul, uma iniciativa solidária surge como um raio de esperança: a criação de uma central de alimentos para abastecer as cozinhas solidárias que atendem as vítimas da emergência climática no estado.

Lançada nesta sexta-feira (24), no Sindicato do Metalúrgicos em Porto Alegre, a central funcionará no mesmo local e terá como objetivo garantir o fornecimento regular de alimentos para todas as cozinhas que hoje atendem abrigos públicos.

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Dessa forma, a iniciativa é crucial para garantir o acesso à alimentação de milhares de pessoas que perderam suas casas e seus meios de subsistência. Contudo, segundo dados da Defesa Civil, mais de 55,7 mil pessoas estão em abrigos públicos, com necessidades básicas como colchões, cobertores e roupas de cama e banho.

A central de alimentos vai além da simples distribuição de doações. A estratégia visa assegurar que os alimentos cheguem nas cozinhas e nos pontos populares de alimentação em quantidade, qualidade e variedade adequadas às necessidades das comunidades. Além de dar o destino correto para as doações, a iniciativa também combate o desperdício de alimentos.

“Estamos falando de algo em torno de 400 cozinhas solidárias comunitárias atuando no Rio Grande do Sul”, explica Juliano de Sá, coordenador do Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do RS. “Esse potencial, hoje, sem dúvida nenhuma, já passa em torno de 40 mil refeições diárias.”

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Sendo assim, as organizações envolvidas na iniciativa formarão um conselho gestor que será responsável por regular a distribuição das doações, garantindo que as comunidades mais necessitadas sejam permanentemente abastecidas.

Rogério Dallo, um dos fundadores do movimento A Fome Tem Pressa em Porto Alegre, vê a central com entusiasmo.

“Essa central de distribuição tentará mapear os estoques e organizar as ofertas, abastecendo as regiões”, argumenta.

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Para enfrentar o desafio da logística, os movimentos buscam parcerias para que os alimentos da central cheguem na ponta. Assim, a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, do governo federal, fechou uma parceria com os Correios, que usarão oito bases na região metropolitana de Porto Alegre para escoar os estoques da central para as cozinhas na ponta.

Enfim, outra iniciativa, articulada pela Secretaria Geral da Presidência da República e pelo Ministério de Minas e Energia, assegurou a distribuição de gás de cozinha, de forma regular, pelos próximos três meses, para 269 cozinhas solidárias em todo o estado.

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