
Rossi vira herói, mas responde vaias e cobra apoio da Nação Rubro-Negra | Reginaldo Pimenta/Flamengo
Uma defesa nos acréscimos garantiu o placar magro, mas decisivo: 1 a 0 para o Flamengo. A classificação às oitavas da Libertadores foi selada, mas a noite de Rossi não terminou em silêncio. O goleiro, que salvou o time nos minutos finais, virou também porta-voz de um incômodo crescente.
Rossi cobra torcida do Flamengo após vitória na Libertadores, demonstrando insatisfação com as vaias recebidas. Já no intervalo, o arqueiro expressou contrariedade com parte da arquibancada que, mesmo com o time avançando, escolheu o protesto. Após o apito final, voltou a criticar.
“Acho que um pouco desnecessárias (as vaias). A gente queria classificar e classificamos, então é comemorar […] muito feliz por isso. Neste sentido, é desnecessário”, disse, ainda na zona mista.
Com semblante sério, o camisa 17 deixou claro que o elenco sente a pressão — e quer o apoio em vez da cobrança. Em campo, porém, respondeu como se espera de quem veste o manto: com entrega até o último segundo.
A vitória sobre o Táchira veio com esforço coletivo, mas o nome de Rossi brilhou no fim. Ao segurar um chute à queima-roupa nos acréscimos, garantiu os três pontos e evitou dores de cabeça maiores.
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A posição final no grupo, no entanto, não agradou parte da torcida. O Flamengo terminou em segundo lugar, o que obriga o clube a decidir fora de casa nas oitavas. Ainda assim, o discurso entre os atletas foi de tranquilidade.
“Sei que todo mundo quer definir em casa, mas ano passado ganhamos a Copa do Brasil sempre definindo fora”, lembrou o goleiro, mencionando a campanha de 2023.
Outros nomes como Gerson e Léo Pereira também minimizaram o segundo lugar. Internamente, o grupo mantém o foco na sequência da temporada, que ainda reserva Copa do Brasil, Brasileirão e o sonho continental.