Rodrigo Neves repercute a descoberta de golpe para matar Lula | Foto: Divulgação
Na última terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022. Entre os planos do grupo estava um “detalhado planejamento operacional”. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, ele previa a execução de um ataque no dia 15 de dezembro de 2022. O objetivo era matar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Com o início das investigações e repercussão do caso, o prefeito eleito na cidade de Niterói, região Leste Fluminense do estado do Rio, Rodrigo Neves (PDT), fez declarações sobre a situação.
“É gravíssima toda a orquestração revelada pelas investigações da Polícia Federal e apuração do Ministério Público Federal para a tentativa de golpe à democracia e atentados contra a vida de mandatários eleitos e de Ministro do Supremo pelos golpistas. O Brasil, no final de 2022, esteve perto do abismo do passado autoritário e ditatorial e é fundamental que todas as investigações avancem, para que a aventura golpista e seus líderes e mentores sejam exemplarmente penalizados, para o bem da democracia e do futuro de nosso país”
Ainda no quesito democracia, Rodrigo relembrou quando foi preso em 2018. A suspeita era o desvio de mais de R$ 10 milhões da verba de transporte do município entre os anos de 2014 e 2018.
“Em dezembro de 2018, logo após a eleição do então governador e do presidente, sofri uma ação infame com base em mentiras e falsificação de processo, sem nunca ter sido ouvido, cujo objetivo era tomar de assalto à Prefeitura de Niterói. Fui inocentado por unanimidade nos tribunais e hoje vemos que os personagens são os mesmos”.
Em 2023, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STF) decidiram recusar a denúncia contra Rodrigo. O colegiado sustentou que a ação do Ministério Público do Rio (MP-RJ) foi baseada em delações não comprovadas.
“É necessário que todos democratas estejamos vigilantes e, independente de diferenças partidárias, perseveremos na defesa da democracia. A extrema-direita não reconhece o resultado das eleições quando é derrotada e afronta diariamente os princípios da democracia. Que as instituições do Estado Democrático de Direito funcionem e que os golpistas sejam julgados, com amplo direito de defesa, e todos, comprovadamente culpados, exemplarmente condenados e presos”, concluiu Neves.
