A Petrobras e a Transpetro disponibilizaram um robô e equipes técnicas para auxiliar nas buscas por desaparecidos após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
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O acidente, ocorrido no último domingo (22), resultou em uma tragédia que ainda está sendo investigada pelas autoridades. No entanto, os trabalhos de busca foram temporariamente suspensos devido ao risco de desabamento da estrutura restante.
Tecnologia para auxiliar nas buscas
A Petrobras forneceu um robô especializado, utilizado em inspeções de dutos submarinos. O equipamento é equipado com câmeras de alta resolução e operado remotamente por profissionais treinados. Esse robô tem como objetivo ajudar na busca por vítimas que possam estar submersas.
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As buscas estão sendo realizadas em uma profundidade que varia entre 20 e 60 metros, com a ajuda de equipes de mergulho da Marinha do Brasil. Além disso, mais três robôs adicionais da Petrobras estão a caminho da área de operação para reforçar os trabalhos de resgate.
A Transpetro, por sua vez, está utilizando um sonar avançado, capaz de gerar imagens nítidas do fundo do rio. O sonar é uma ferramenta essencial para orientar os mergulhadores nas profundezas do local do acidente, permitindo uma busca mais eficiente.
Força-tarefa de resgate e especialistas
A força-tarefa montada no município de Estreito conta com a participação de diversas equipes especializadas.
Além das equipes de mergulho e robôs, estão presentes especialistas em análise de risco, atuação em contingência e combate à poluição.
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As duas empresas, Petrobras e Transpetro, fazem parte dessa estrutura de apoio para a busca por vítimas e para garantir a segurança nas operações.
Números da tragédia e desafios nas buscas
De acordo com a Marinha, nove pessoas morreram devido à queda da ponte. Até quinta-feira (26), duas vítimas foram localizadas pelas equipes de resgate, mas os corpos não puderam ser resgatados imediatamente devido ao risco de desabamento da estrutura remanescente da ponte.
Além disso, outras oito pessoas continuam desaparecidas, e as buscas seguem com a ajuda de tecnologias e profissionais especializados.