
Rio registra 100 casos de coqueluche em 2024 | Rovena Rosa/Agência Brasil
A coqueluche voltou a fazer suas aparições no Rio de Janeiro, com 100 casos registrados em toda a cidade somente neste ano. O aumento na incidência da doença está diretamente ligado à redução das taxas de vacinação de rotina. Desde 2021, a doença não era observada na cidade, e, até o momento, não foram relatados óbitos relacionados à coqueluche.
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Os principais sintomas da coqueluche incluem tosse seca e persistente, frequentemente acompanhada de chiado. As crises podem ocorrer várias vezes ao dia. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) enfatiza a importância da vacinação para a prevenção da doença. O imunizante utilizado é a vacina pentavalente, que também protege contra outras enfermidades.
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A distribuição dos casos revela que a Zona Sul é a área com maior incidência, totalizando 39 casos. A Barra e Jacarepaguá seguem com 24 registros, enquanto Méier e Inhaúma somam 13 casos. Outras áreas como Tijuca, Penha, Ramos e Ilha apresentam números menores de casos. A maioria das ocorrências é registrada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
A vacinação contra a coqueluche é administrada em bebês em três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade. Reforços adicionais são aplicados aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina DTP. Apesar dos esforços para melhorar a cobertura vacinal, a taxa de imunização das crianças em 2024 é de 87,72%, ainda abaixo da meta de 95% estabelecida pela cidade.