Rio pode ter Bienal do Livro como Patrimônio Cultural | Foto: Agnes Souza/Grupo Vapalu
Em uma das mais importantes celebrações literárias do Brasil, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro se prepara para um novo marco em sua trajetória. O evento, com 41 anos de história, pode alcançar um reconhecimento inédito: o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Essa possibilidade está em jogo no Projeto de Lei 1.962/23, proposto pelo deputado Jari Oliveira (PSB) e que será discutido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira (27).
A proposta do deputado visa reconhecer a Bienal do Livro como um patrimônio cultural do estado. Destacando assim sua relevância não apenas para a cultura carioca, mas também para a cena literária nacional e internacional.
“Valiosa por manter o livro no centro da cena cultural brasileira, como experiência ampliada, gregária, compartilhada, inovadora e multimídia, é uma celebração única e aparece com destaque no rol dos maiores eventos literários do mundo”, comentou Jari.
Patrimônio
A Bienal do Livro já é considerada um dos maiores eventos literários do mundo, atraindo milhares de visitantes a cada edição. No entanto, o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro seria um reconhecimento formal do impacto que o evento tem sobre a cultura do estado. Este projeto de lei é uma forma de consolidar a importância da Bienal como um ícone cultural.
Entretanto, o caminho para a aprovação desse título não será simples. A proposta ainda precisa passar pela Assembleia Legislativa e, caso receba emendas, poderá ser retirada de pauta, adiando o reconhecimento desejado.
A Bienal do Livro como um ícone cultural
Com 41 anos de história, a Bienal do Livro se consolidou como um evento de peso no calendário cultural. Não apenas do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil. Durante suas edições, ela não só promoveu o livro e a leitura, mas também se adaptou aos tempos modernos, tornando-se um evento multimídia que atrai diferentes públicos. Além disso, a Bienal tem sido um espaço de inovação, com palestras, debates, lançamentos de livros e ações interativas. Tudo isso reforça sua relevância e presença no cenário cultural contemporâneo.
