Estado do Rio de Janeiro

Rio: governador classifica ataques a ônibus como terrorismo

Rio: governador classifica ataques a ônibus como terrorismo

Foto: Rafael Wallace – Gov.RJ

Na última segunda-feira (23), uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, acusado de ser um dos líderes da milícia na Zona Oeste da capital. Porém, o destaque dessa ocorrência ficou em segundo plano devido aos ataques incendiários realizados por criminosos na região, que queimaram 35 ônibus e um trem.

Diante dessa situação, o governador do estado, Cláudio Castro, assegurou que um plano de contingência está em andamento e que a polícia irá garantir a segurança do transporte público na cidade. Até o momento, 12 suspeitos de envolvimento nos incêndios foram presos, sendo classificados pelo governador como terroristas.

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Em entrevista coletiva realizada na noite de segunda-feira, Castro admitiu que as forças de segurança foram surpreendidas pelos ataques. Porém, ressaltou que, assim que tomaram conhecimento da situação, a polícia se mobilizou e efetuou as prisões.

O governador ainda destacou que a inteligência continua trabalhando e que estão empenhados em capturar o líder da organização criminosa, conhecido como Zinho, irmão de Faustão. A expectativa é que obterão sucesso nas próximas horas, visando o retorno à normalidade.

Operações contra milícias

Conforme informações da polícia, Faustão era o segundo na hierarquia da milícia em Santa Cruz e Campo Grande, região da Zona Oeste do Rio. Além dele, estão sendo procurados Zinho, líder da mesma organização, Tandera, chefe de outra milícia, e Abelha, líder do Comando Vermelho, segundo o governador Cláudio Castro.

O governador ressaltou que a segurança pública é o maior desafio enfrentado pelo país atualmente e defendeu a necessidade de uma mobilização conjunta entre todos os estados para combater o crime organizado.

“O problema da segurança pública é muito maior do que o Rio de Janeiro. Quando as investigações mostram que criminosos de outros estados estão aqui, quando armas e drogas roubadas em São Paulo aparecem no Rio, tudo isso prova que é um problema nacional. Essas organizações não são pontuais, são máfias nacionais”, afirmou Castro.

 

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