Rio de Janeiro - Capital

PF desmonta quadrilha que vendia “casamentos” para legalizar estrangeiros no Brasil

Polícia Federal operação na Glória Rio de Janeiro

Polícia Federal faz operação na Glória, bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro | Reprodução

A Polícia Federal amanheceu nesta quarta-feira (25) no bairro da Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro, para desmantelar uma rede de estrangeiros que usava falsas uniões estáveis para driblar a legislação migratória brasileira. Batizada de Operação Pátria Alugada, a ação mira a concessão fraudulenta do Registro Nacional de Estrangeiro (RNE), obtido a partir de vínculos afetivos forjados com brasileiras pagas para simular relacionamentos.

No centro da ação está um advogado que, conforme a PF, liderava o esquema. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dele. Pesa contra ele a suspeita de articular todo o processo, desde o aliciamento das mulheres até a entrega dos documentos falsificados.

A investigação, iniciada em 2024, partiu de denúncias internas da Delegacia de Polícia de Migração. Policiais perceberam um padrão incomum nos pedidos de residência permanente, sobretudo pelo motivo de “reunião familiar”. Nesse sentido, o que parecia um protocolo comum escondia um mercado clandestino de votos matrimoniais travestidos de fraude. Em resumo, casamentos comercializados mediante fraude.

Polícia Federal - PF faz operação na Glória contra casamento fake entre brasileiros e estrangeiros.

Polícia Federal faz operação na Glória, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, contra quadrilha que articulava casamentos fake entre brasileiros e estrangeiros | Reprodução

Investigadores relatam que as mulheres recebiam pagamentos para simular a existência de uniões estáveis com estrangeiros interessados em legalizar sua situação no Brasil. As fraudes incluíam falsificação de documentos públicos e particulares, assim como uso de dados ideologicamente falsos e protocolos adulterados.

Em suma, o grupo responderá por uma série de crimes. Por exemplo, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento particular. Caso condenados, os envolvidos podem pegar penas que ultrapassam 15 anos de prisão.

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