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Nesta segunda-feira (5), a cidade do Rio de Janeiro decretou estado de emergência de saúde pública em resposta ao crescente número de casos de dengue na capital fluminense. Com mais de 10 mil casos registrados apenas neste início de ano, a prefeitura anunciou a implementação de medidas urgentes para conter a propagação da doença.
O decreto, publicado no Diário Oficial do Rio, estabelece a criação de um centro de operações de emergência para monitorar o avanço da dengue na cidade. A responsabilidade pelo monitoramento e pelo plano de contingência fica a cargo da Secretaria Municipal de Saúde, liderada pelo deputado federal Daniel Soranz (PSD-RJ).
Como parte do plano de ação, serão abertos 10 polos de atendimento para a dengue em diferentes regiões da cidade. Os três primeiros foram inaugurados nesta segunda-feira em Curicica, Campo Grande e Santa Cruz, bairros da zona oeste do Rio. A secretaria planeja abrir outros polos gradualmente, de acordo com o aumento do número de casos. Esses centros funcionarão em hospitais e unidades de atenção primária e contarão com equipes médicas e de enfermagem para diagnosticar e assistir os pacientes com dengue.
Os polos de atendimento estarão em operação das 7h às 19h, com funcionamento ininterrupto durante o período do Carnaval.
O prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), anunciou na última sexta-feira (2) que o Rio de Janeiro está enfrentando uma epidemia de dengue. Em janeiro, o número de internações devido à doença atingiu 362 casos, o maior registro desde o início da série histórica em 1974. A Secretaria Municipal de Saúde relatou uma taxa de incidência de dengue de 160,68 por 100 mil habitantes, quase metade dos casos registrados ao longo de todo o ano de 2023.
