
Resíduos oleosos identificados na Baía de Guanabara após incêndio em fábrica | Divulgação/Governo do Rio
Resíduos oleosos foram encontrados na Baía de Guanabara após quase 18 horas de combate ao incêndio em uma fábrica de óleo lubrificante na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) monitora a região para avaliar possíveis impactos ambientais.
A operação mobilizou 116 bombeiros e agentes da Defesa Civil Estadual. As equipes trabalharam para conter as chamas e resfriar áreas próximas, evitando novos focos. O rescaldo continuou na manhã de domingo (9) para impedir a reignição.
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Cerca de 20 unidades operacionais e mais de 30 viaturas foram empregadas, incluindo escadas, plataformas mecânicas e drones com câmeras térmicas para monitoramento de temperaturas elevadas.
Moradores relataram forte cheiro de fumaça, causando ardência nos olhos, irritação na garganta e enjoo. A Secretaria Municipal de Saúde deixou postos de atendimento de prontidão para casos de emergência.
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O Movimento Baía Viva havia alertado sobre riscos na fábrica desde 2018. Em 2019, um levantamento indicou que a Ilha do Governador possuía 33 pontos críticos entre 92 áreas de risco tecnológico na cidade.
O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar possível omissão das autoridades quanto aos riscos ambientais na região. O processo está pendente de informações do Inea e da Secretaria Municipal de Urbanismo.
Em resposta ao inquérito, o Inea afirmou anteriormente que as instalações da empresa atendiam aos padrões de segurança. O monitoramento continua para avaliar os impactos do incêndio e prevenir novos incidentes.