
Repórter é atacado durante transmissão ao vivo no Centro do Rio – Vídeo | Reprodução/InterTV
O repórter Josué Amador, da Inter TV RJ, afiliada da Globo, foi alvo de um ataque enquanto realizava uma transmissão ao vivo no Centro do Rio. Durante a reportagem sobre a movimentação no recesso de Carnaval, ele teve o rosto atingido por espuma e seu celular roubado.
A cena foi exibida em tempo real pelo RJ2. A apresentadora Michelle Canciler expressou sua indignação diante da situação.
“É Carnaval, eu sei que as pessoas querem curtir, mas, acima de tudo, é preciso respeitar quem está trabalhando. Você não pode desrespeitar o repórter em um momento desses”, afirmou.
Reação rápida e recuperação do celular
O diretor de jornalismo da Inter TV, Rolf Danziger, divulgou uma nota sobre o caso. Ele ressaltou a importância da segurança da Escola de Samba União de Maricá, que atuou rapidamente e conseguiu recuperar o celular roubado. Segundo a emissora, o jornalista não sofreu agressões físicas.
“É fundamental lembrar que qualquer ataque a um jornalista é um ataque à liberdade de imprensa. A violência contra profissionais da comunicação representa uma ameaça à liberdade de expressão, princípio que deve ser respeitado por todos”, diz um trecho da nota oficial.
Repórter tranquiliza o público
Josué Amador usou suas redes sociais para garantir que estava bem e agradecer pelo apoio recebido.
“Graças a Deus, vida preservada e celular recuperado. Obrigado a todos pela preocupação e torcida pelo meu bem-estar. Estou bem. Os seguranças da União de Maricá conseguiram identificar quem tinha roubado o telefone, foram atrás dessa pessoa e recuperaram o celular”, declarou o jornalista.
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A emissora reforçou seu compromisso com a segurança dos profissionais e ressaltou a importância do respeito ao trabalho da imprensa.
Nota da Inter TV
“O jornalismo da Inter TV repudia a agressão sofrida pelo repórter da emissora, Josué Amador. Ele estava fazendo uma entrada ao vivo, no centro do Rio de Janeiro, sobre o movimento em direção à Região dos Lagos e Região Serrana quando foi atacado por um grupo que jogou espuma em seus olhos e aproveitou o momento para furtar seu celular pessoal.
Graças à ação rápida da equipe de segurança da Escola de Samba União de Maricá, que estava perto, o equipamento foi recuperado e o profissional nada sofreu.
É fundamental lembrar que qualquer ataque a um jornalista é um ataque à liberdade de imprensa. A violência contra profissionais da comunicação representa uma ameaça à liberdade de expressão, princípio que deve ser respeitado por todos.
O trabalho dos jornalistas, em qualquer época do ano, deve ser sempre valorizado, pois é através da informação que construímos uma sociedade mais justa e consciente.
Toda nossa solidariedade ao Josué e a todos os jornalistas que estão se dedicando a levar informação ao público durante esse Carnaval”.