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Relacionamentos complicados no futebol feminino

Relacionamentos complicados no futebol feminino

Foto: CBF

Problemas de relacionamento parecem ser comuns nas equipes femininas de futebol. E o Brasil, claro, não escapa deles. Como justificar, por exemplo, a ausência de Cristiane da lista de convocadas para o Mundial da Austrália/Nova Zelândia? Quando divulgou a relação para a Copa, questionada, a treinadora Pia Sundhage procurou desconversar.

“Em respeito às 26 convocadas, eu gostaria de falar delas, porque elas merecem ser o foco”, disse a sueca durante a coletiva.

Cristiane, atacante do Santos, só perde para Marta (que também quase ficou de fora, sendo o último nome citado por Pia na convocação) quando a questão é o número de gols marcados com a amarelinha: tem 96, contra 115 da rainha. Nesta temporada, Cristiane marcou 11 gols e deu três assistências em seus 20 jogos com a camisa do Peixe.

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Já nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Pia deixara Cristiane de fora. Na ocasião, a atleta lamentou porque seria sua última Olimpíada. “Gostaria de fechar um ciclo como a maior artilheira de todos os tempos na modalidade”, falou à época, então com 14 gols. Na ocasião, Pia falou um pouco mais: “Ela já ajudou muito a equipe, mas hoje eu acredito que outras jogadoras vão ajudar o Brasil a jogar um bom futebol”.

Na seleção da Espanha, considerada uma das maiores forças do Mundial, duas jogadoras pediram para ficar de fora por problemas com o treinador Jorge Vilda e a Federação Espanhola. Foram a zagueira Mapi Leon e a meio-campo Patri Guijarro. (V.D.)

 

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