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Reféns e prisioneiros podem ser trocados no terceiro dia de trégua

Reféns e prisioneiros podem ser trocados no terceiro dia de trégua

Foto: Defesa de Israel – AFP

Uma nova libertação de reféns sequestrados pelo grupo Hamas estava prevista para este domingo (26), marcando o terceiro dia de uma trégua entre Israel e o movimento islamita palestino. No entanto, as libertações planejadas foram adiadas após acusações do Hamas de que Israel não estava cumprindo os termos do acordo intermediado pelo Catar, Estados Unidos e Egito. Esses acontecimentos deixam evidente a fragilidade da trégua.

Enquanto isso, centenas de caminhões continuam a fornecer ajuda humanitária para os moradores da Faixa de Gaza, região que ficou sitiada durante sete semanas de guerra. A guerra foi desencadeada pelo ataque sangrento do Hamas em Israel em 7 de outubro. Ao total, o Hamas liberou 41 reféns israelenses e estrangeiros para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na sexta-feira e no sábado. Em resposta, Israel libertou 78 prisioneiros palestinos.

O acordo de trégua prevê quatro dias de cessar-fogo, durante os quais um total de 50 reféns e 150 prisioneiros palestinos seriam libertados. No entanto, o governo israelense não revelou a identidade dos reféns que seriam libertados neste domingo, assim como sua quantidade e horário.

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O porta-voz do Exército de Israel, Doron Spielman, acusou o Hamas de utilizar uma “tática protelatória” na chamada “guerra psicológica”, após o atraso na libertação de 17 reféns no sábado. Um vídeo divulgado pelo braço armado do movimento islamita, as brigadas Ezzedine al-Qassam, mostrou 13 reféns israelenses e quatro tailandeses embarcando em veículos do CICV pouco antes da meia-noite. Todos chegaram a Israel através do Egito.

Entre os reféns liberados estava Maya Regev, de 21 anos, que foi sequestrada junto com seu irmão de 18 anos durante o festival de música Tribe of Nova, onde o Hamas realizou um ataque matando 364 pessoas nas primeiras horas de 7 de outubro. A mãe deles, Mirit, expressou sua alegria pela libertação de Maya, mas também sua tristeza pelo fato de seu filho Itay ainda estar sob custódia do Hamas.

No sábado à tarde, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em Tel Aviv para exigir a libertação completa de todos os reféns. O ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 240, de acordo com as autoridades israelenses. Israel retaliou bombardeando implacavelmente o território. O grupo islamita, que governa Gaza desde 2007, alega que 14.854 pessoas foram mortas até agora devido à ofensiva israelense, incluindo 6.150 crianças.

 

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