Estado do Rio de Janeiro

Governo reduz 5 bilhões de litros de esgoto na Baía de Guanabara

Governo reduz 5 bilhões de litros de esgoto na Baía de Guanabara | Divulgação/Ricardo Zerrenner

A redução do esgoto na Baía de Guanabara deixou de ser promessa e virou ação concreta. Com investimentos do governo estadual, a baía parou de receber cinco bilhões de litros de esgoto sem tratamento todos os meses. O avanço acontece graças às obras do PSAM — Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara.

Antes das intervenções, os resíduos seguiam direto para os canais do mangue, contaminando a água e prejudicando a vida marinha. Agora, dois troncos coletores — um em Manguinhos e outro na Cidade Nova — encaminham esse esgoto para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria.

Na Cidade Nova, o novo tronco tem 4,1 km e capta 700 litros por segundo. A obra beneficia 163 mil pessoas em bairros como Centro, Catumbi, Estácio e Santa Teresa. Em Manguinhos, o coletor tem 4,45 km e capacidade para 1.293 litros por segundo — o equivalente a 45 piscinas olímpicas por dia.

Governo reduz 5 bilhões de litros de esgoto na Baía de Guanabara | Divulgação/Governo do Estado do Rio

Além de ampliar a coleta, as obras ativaram por completo a ETE Alegria, que operava com baixa demanda desde 2009.

“As intervenções são fundamentais para reverter o quadro histórico de poluição na Baía de Guanabara. Reduzimos em bilhões de litros o despejo de esgoto in natura, aliviando a carga sobre o meio ambiente e melhorando diretamente a qualidade de vida de centenas de milhares de pessoas. Agora vamos ampliar as obras realizadas pelo programa de saneamento, levando para outras partes do estado” declarou o governador Cláudio Castro.

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O impacto é direto. Cerca de 600 mil moradores de bairros como Méier, Jacaré, Riachuelo, Lins e Complexo do Jacaré passaram a contar com coleta e tratamento adequados. Além disso, o esgoto deixou de circular pelas ruas e canais, reduzindo doenças como hepatite A e diarreia.

“O PSAM é um programa fundamental e estratégico para as ações de saneamento no estado. Temos alcançado avanços expressivos, que se refletem não apenas na melhoria da infraestrutura, mas principalmente na qualidade de vida da nossa população. Vamos continuar trabalhando para alcançar novos marcos, não só do ponto de vista ambiental, mas também nas agendas social e econômica” destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

O plano segue em expansão. Em 2025, outras duas cidades da Região Metropolitana, ainda sem cobertura, receberão obras de saneamento. O objetivo é claro: proteger a baía e garantir dignidade sanitária para todos.

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