Primeiramente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou na última sexta-feira (15) a retirada de dez marcas de azeite de oliva extravirgem das prateleiras de todo o país.
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Sendo assim, a medida é resultado da Operação Getsêmani, que desmantelou um esquema de importação, adulteração e distribuição de azeite fraudado.
Marcas retiradas: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
Orientação aos consumidores:
- Parem de consumir o produto imediatamente;
- Solicite a substituição do produto no estabelecimento onde foi comprado, com base no Código de Defesa do Consumidor;
- Comunique o Mapa pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto;
- Consumidores que já consumiram o produto podem ser ressarcidos mediante apresentação da nota fiscal.
Dessa forma, a Operação Getsêmani, realizada em março, apreendeu mais de 104 mil litros de azeite fraudado, além de embalagens e rótulos. Contudo, essa não foi a primeira apreensão do ano: em janeiro, 24,5 mil litros de azeite foram retirados de circulação em São Paulo.
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Sendo assim, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
O Mapa orienta os consumidores a:
- Conferir a lista de produtos irregulares no site do ministério;
- Não comprar azeite a granel;
- Optar por produtos com data de envase recente;
- Verificar a data de validade e dos ingredientes;
- Observar se o óleo está turvo;
- Desconfiar de preços muito baixos.
O Brasil é o terceiro maior importador de azeite de oliva do mundo, mas a produção local ainda é incipiente. Assim, iniciada na última década, chegou a 503 toneladas em 2022, o que representa apenas 0,24% do consumo nacional.
Enfim, o Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec) também recomenda aos consumidores que fiquem atentos à procedência do azeite e optem por marcas confiáveis.