Rafaela Polanczyk lança “O Fundo Invisível da Lagoa” em BH essa semana | Divulgação
Mais do que um cartão-postal da capital mineira, a Lagoa da Pampulha se torna palco de um drama instigante em “O Fundo Invisível da Lagoa”. Através da fantasia, a obra da autora Rafaela S. Polanczyk, lançada pela Literíssima Editora com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, mergulha em um universo submerso para revelar os perigos da poluição aquática e a necessidade de um debate socioambiental amplo e engajador.
“O livro preenche a lacuna de um material pedagógico ‘divertido’ sobre poluição aquática para estudo nas escolas. A história ainda valoriza as comunidades indígenas que lutam pelo ecossistema do qual precisam para sobreviver e a cultura delas na região, principalmente, em relação aos Encantados, diz a autora.
O lançamento oficial acontece no dia 12 de julho, às 18h, na livraria Leitura (Pátio Savassi), e no dia 13 de julho, às 11h, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, em Belo Horizonte. Uma oportunidade imperdível para se encantar com a história e refletir sobre a importância da preservação ambiental.
A narrativa se inicia com a protagonista, Luana, em um passeio inocente de patins pela orla da lagoa. Um acidente a leva a um mergulho inesperado, revelando um cenário devastador: uma lagoa imunda e um ecossistema submerso à beira do colapso. Lá, ela conhece sereias desesperadas por ajuda, que a instigam a desvendar os mistérios por trás da degradação ambiental.
Ao lado de seu amigo Tomás, Luana embarca em uma investigação empolgante, desvendando as causas da poluição e seus impactos devastadores na fauna e flora aquáticas. A história nos convida a uma reflexão profunda sobre a responsabilidade individual e coletiva na preservação do meio ambiente.
“Estes sempre foram popularmente difundidos como folclore, contudo, o livro propõe discutir a problemática da folclorização dessas entidades sagradas. Dessa forma, a diversidade faz parte da aventura da protagonista Luana, neta de indígena, e de Tomás para acabar com a poluição da Lagoa da Pampulha, apresentando alguns Encantados e aspectos culturais da nação Kariri”, pondera Rafaela.
Alerta
“O Fundo Invisível da Lagoa” transcende as fronteiras da ficção, lançando um alerta urgente para as grandes cidades do mundo. A autora utiliza a Lagoa da Pampulha como um símbolo universal, conforme revela a poluição aquática como um problema global. Nesse sentido, encontra uma forma incidental para fortalecer a busca por soluções imediatas e eficazes.
Rafaela Polanczyk lança “O Fundo Invisível da Lagoa” em BH essa semana, ao passo que o livro mergulha na Pampulha, em defesa ao ambiente | Jani Pereira/Wikimedia Commons
A obra reforça a importância da educação ambiental desde a infância, sobretudo reconhecendo o papel crucial das novas gerações na construção de um futuro mais sustentável. A autora, inspirada pelas comunidades indígenas brasileiras, as reconhece como protagonistas na luta pela preservação ambiental.
Para refletir
“O Fundo Invisível da Lagoa” vai além de seus capítulos, pois se trata de convite à ação e à reflexão. Assim sendo, através da fantasia e da realidade, a obra convida o leitor a um mergulho num debate crucial sobre a preservação do meio ambiente.
