As buscas pelo menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, que desapareceu na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste, estão em seu quarto dia nesta segunda-feira (8). A criança foi vista pela última vez na quinta (4), quando brincava na areia próxima à barraca dos pais. A principal linha de investigação é de afogamento.
Na tarde desta segunda-feira (8), o pai de Edson esteve na praia, altura do posto 8, após o corpo de um adolescente ser encontrado no local. Enquanto a família aguarda notícias, uma faixa está estendida na barraca, pedindo respostas sobre o paradeiro da criança.
No dia do desaparecimento, o menino pediu emprestada uma prancha de bodyboard a um barraqueiro, mas o pedido foi negado devido às condições do mar, que estava revolto e com ondas grandes. Em seguida, Edson se dirigiu à barraca do pai. Um pouco antes de sumir, ele estava brincando com duas crianças e um estrangeiro, o que inicialmente levou a família a suspeitar de um possível sequestro por parte do turista.
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Entretanto, uma publicação nas redes sociais da irmã de Edson, Giovana Araújo, descartou essa hipótese, visto que há imagens do trio saindo da praia sem o menino.
Um vídeo obtido de uma câmera de um quiosque próximo à barraca dos pais mostra o menino caminhando sozinho por cerca de 100 metros no calçadão da praia, conversando com um homem e, em seguida, voltando para a areia.
Não há mais registros do menino no calçadão desde então.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio liberou imagens de cinco câmeras de monitoramento instaladas nos postos 3, 4 e 5 da Barra da Tijuca conforme solicitado pela Polícia Civil no inquérito que investiga o desaparecimento de Edson Davi.
Não foi reportado nenhum mal funcionamento dos aparelhos. No entanto, a mãe da criança, Marize Araújo, afirmou que a Polícia Civil ainda não conseguiu determinar se o menino entrou no mar, pois uma das câmeras de segurança da orla estaria fora de serviço.