Supercâmeras com inteligência artificial no Rio ampliam vigilância até 2028

Supercâmeras com inteligência artificial no Rio ampliam vigilância até 2028 | Divulgação
Supercâmeras com inteligência artificial no Rio começaram a transformar o monitoramento urbano e prometem mudar a segurança pública da cidade. A Prefeitura do Rio instalou os primeiros equipamentos da Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública (Civitas). Até 2028, serão 20 mil câmeras espalhadas pelos bairros, sendo 15 mil com tecnologia inteligente.
As supercâmeras analisam até três mil situações ao mesmo tempo. Enquanto o olho humano vê apenas três, os novos dispositivos usam inteligência artificial para interpretar imagens em tempo real e gravadas. O objetivo é apoiar as forças policiais e o sistema de Justiça com dados, rastreamento e precisão.
O prefeito Eduardo Paes afirmou que o município entra em uma nova fase do combate ao crime. Segundo ele, quem cometer irregularidades “vai enfrentar um verdadeiro inferno tecnológico”. As barreiras digitais e os equipamentos com IA já estão em fase de instalação em locais estratégicos.
As câmeras identificam características físicas, roupas, placas de veículos, acessórios, tipo de veículo e comportamentos suspeitos. Também permitem reconstruir trajetos, monitorar dinâmicas criminais e localizar pessoas desaparecidas ou foragidas com auxílio de bancos de dados oficiais.
O sistema Iris, integrado à Civitas, conecta todas as ferramentas de inteligência. Ele faz buscas retrospectivas, identifica padrões de crimes por região e emite alertas em tempo real sobre riscos, como motos em calçadas ou carros na contramão. Cada funcionalidade será programada conforme as necessidades de cada área da cidade.
Hoje, o Rio possui mais de cinco mil câmeras em funcionamento. Até dezembro, mais de três mil supercâmeras entram em operação. A previsão é que todas as entradas e saídas da cidade recebam monitoramento visual, com pórticos e semipórticos nas principais vias.
Para facilitar a identificação, os equipamentos estão sendo padronizados com novas cores e identidade visual. A tecnologia também reforça as buscas por desaparecidos e o reconhecimento não facial por descrição de objetos, roupas ou veículos.
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