Solário Carioca: energia limpa e economia de R$ 2 milhões ao Rio
Solário Carioca: energia limpa e economia de R$ 2 milhões ao Rio | Divulgação/Beth Santos
A Prefeitura do Rio inaugurou neste domingo (2) o Solário Carioca, uma usina solar fotovoltaica de 5 megawatts (MW) de potência, que deve gerar uma economia anual de cerca de R$ 2 milhões aos cofres públicos municipais. Localizada em Santa Cruz, a usina foi estruturada em parceria com a rede C40 Cities e a agência alemã GIZ, pelo programa CFF – Cities Finance Facility, e transforma um antigo aterro sanitário em polo de geração de energia limpa.
O prefeito Eduardo Paes destacou a importância do projeto:
“Transformamos um aterro sanitário subutilizado em um polo de geração de energia limpa. A transição para energia renovável gera redução significativa na emissão de gases de efeito estufa, economia para a cidade e empregos para a população local”, afirmou.
Estrutura e capacidade da usina
Com 15 hectares de área total, sendo 8,4 hectares ocupados pelos painéis solares, o Solário Carioca possui 9.240 placas de 700 watts cada. A energia gerada será suficiente para abastecer cerca de 100 escolas municipais por dia. A prefeitura já mapeia outras áreas ociosas para instalar usinas semelhantes, com meta de atingir 20 MW até 2028.
O projeto foi viabilizado por Parceria Público-Privada (PPP) com investimento de R$ 45 milhões do consórcio privado, sem custo financeiro para a prefeitura, que cedeu o terreno. A energia adquirida será 100% limpa e 20% mais barata, com concessão de 25 anos para operação e manutenção.
Impacto ambiental e social
O Solário Carioca deverá evitar a emissão de cerca de 40 mil toneladas de CO₂ por ano, equivalente à retirada de 25 mil veículos das ruas. Além disso, o projeto gera 234 empregos diretos e 60 indiretos, priorizando contratação de empresas e prestadores de serviços locais, fomentando a economia do entorno. O projeto também está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
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