O significado do Dia de Finados e suas tradições milenares

O significado do Dia de Finados e suas tradições milenares | Reprodução
O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma das datas mais simbólicas do calendário cristão. Mais do que um feriado de silêncio, o momento convida à reflexão, fé e memória — reforçando laços entre vivos e mortos em um ritual que atravessa séculos.
A tradição surgiu no século XI, quando o abade Odilon de Cluny, na França, instituiu o dia 2 como data dedicada às orações pelos falecidos. A prática se espalhou rapidamente pelos mosteiros e foi incorporada pela Igreja Católica, tornando-se parte essencial do calendário litúrgico. Assim, nascia o Dia de Finados como conhecemos.
A escolha da data é intencional. Celebrado logo após o Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro, o feriado de Finados complementa a homenagem. Enquanto o primeiro reverencia quem já alcançou a santidade, o segundo é dedicado às almas em purificação. Juntos, representam uma jornada espiritual de fé, lembrança e esperança.
Entre os símbolos mais marcantes do dia está o gesto de acender velas. No cristianismo, a luz simboliza Cristo e guia as almas; em culturas antigas, o fogo já era sinal de proteção e transcendência. A chama, portanto, une crenças e eras com uma mensagem universal: a memória não se apaga.
Essa tradição também movimenta o setor de velas religiosas. Em Goiânia, a Velas São Tarcísio atua há mais de 30 anos na produção desses itens, especialmente procurados em novembro. A empresa destaca que o aumento na demanda reflete a força emocional da data — afinal, acender uma vela é mais do que um ritual: é um ato de amor e permanência.
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