Roubo no Louvre: criminosos invadem museu e levam joias históricas

Roubo no Louvre: criminosos invadem museu e levam joias históricas | Divulgação
O roubo no Louvre transformou a manhã de domingo em Paris em um cenário de tensão e perplexidade mundial. Criminosos encapuzados invadiram o museu mais famoso do planeta e levaram joias históricas da Galeria de Apolo, área que abriga parte do acervo simbólico da França. A ação aconteceu por volta de 9h30, pouco depois da abertura ao público, e levou ao fechamento imediato do museu.
Segundo as autoridades francesas, o grupo utilizou uma rota pouco vigiada, acessando o prédio pelo cais do Rio Sena, onde há obras em andamento. Eles usaram uma plataforma elevatória e um elevador de carga para alcançar diretamente a sala onde estavam as peças. Em apenas sete minutos, quebraram vitrines com ferramentas elétricas, recolheram as joias e fugiram em uma motocicleta TMax em direção à rodovia A6.
Uma das peças roubadas — a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III — foi encontrada do lado de fora do museu, mas danificada. O Ministério Público de Paris abriu investigação por roubo qualificado, e a Polícia Nacional analisa imagens de câmeras e possíveis ligações com outros crimes semelhantes.
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, classificou o assalto como “grande e extremamente ousado”. Ele admitiu falhas na segurança dos museus franceses e prometeu reforçar os protocolos.
“Tudo está sendo feito para encontrar os autores rapidamente, e estou otimista”, declarou.
A ministra da Cultura, Rachida Dati, afirmou que ninguém ficou ferido, mas confirmou que o Louvre permanecerá fechado por “motivos excepcionais”.
Visitantes foram retirados do prédio para preservar pistas. Imagens nas redes sociais mostram turistas deixando o local enquanto a polícia isolava a Pirâmide do Louvre e a margem do Sena.
Esse não é o primeiro ataque ao museu. Em 1911, a Mona Lisa foi roubada e ficou desaparecida por dois anos. Outras peças já sumiram ao longo das décadas, como armaduras renascentistas em 1983 e uma espada com diamantes do rei Carlos X, levada em 1976.
O caso reacende o debate sobre a segurança de patrimônios culturais e a vulnerabilidade de instituições históricas diante de ações cada vez mais rápidas e planejadas.
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