Temporada de Ganso desaba e reta final vira última chance no Fluminense
Temporada de Ganso desaba e reta final vira última chance no Fluminense | Marcelo Gonçalves/Fluminense
A reta final de Ganso no Fluminense ganha peso raro, porque o meia encara a temporada mais curta desde 2017 e tenta manter relevância no elenco. O clássico contra o Flamengo, na quarta-feira (19), pode marcar seu retorno aos relacionados, mas em posição secundária após perder espaço.
Os últimos compromissos do clube valem muito. O Tricolor ainda disputa vaga na Libertadores e segue vivo na Copa do Brasil. O meia, de 36 anos, vê essa sequência como decisiva para provar utilidade no ciclo que termina em poucas semanas.
Mesmo em anos instáveis, Ganso nunca atuou tão pouco. Ele soma só 23 partidas. Em 2020, que antes era seu ano com menos minutos, entrou em campo 32 vezes. O declínio começou ainda na pré-temporada, quando uma miocardite o tirou dos treinos e exigiu cirurgia no coração.
O atraso mudou tudo. O jogador voltou a treinar apenas em 26 de março e perdeu três meses completos de preparação. Sua estreia veio somente em 6 de abril, no duelo com o Red Bull Bragantino, já pelo Brasileirão. A condição física limitada reduziu intensidade, ritmo e confiança.
Lesão muscular derruba reação
Ganso tentou engrenar após semanas de adaptação, mas a evolução durou pouco. Ele foi titular apenas 12 vezes. A lesão de grau 2 na panturrilha esquerda, em 13 de setembro contra o Corinthians, interrompeu a fase de recuperação no momento mais promissor.
Sem o camisa 10, o Fluminense encaixou com Lucho Acosta, que assumiu o setor criativo e virou dono da posição. A volta de Ganso o recoloca como reserva imediato, útil pela experiência e pela dificuldade física que impede Acosta de jogar 90 minutos.
A reta decisiva combina pressão esportiva e futuro incerto. Ganso sabe que precisa mostrar serviço para evitar nova queda de espaço em 2025. O impacto dentro dessa reta curta pode determinar seu papel no próximo ciclo.
+ MAIS NOTÍCIAS DE ESPORTES? CLIQUE AQUI
