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Peça infantil ‘A Bruxinha Que Era Boa’ volta a Niterói em cartaz na Sala Nelson Pereira dos Santos: sábado (23), e domingo (24)

24 de outubro de 202518 visualizações0

Elenco da Cia Arte de Interpretar encena a peça infantil “A Bruxinha Que Era Boa” no palco da Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói | Divulgação

Da Redação, Luiz Abud • (Niterói, 24/10/2025, às 14h27) — A Sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos, Niterói, recebe na tarde de sábado (25) e domingo (26), às 16h, a peça “A Bruxinha Que Era Boa“, de Maria Clara Machado, apresentada pelo Diretor Guga Gallo e Cia Arte de Interpretar. Acima de tudo, trata-se de um espetáculo infantil atemporal, que encanta crianças e adultos.

A montagem usa recursos fantasiosos sem abandonar a clareza necessária para crianças. A direção privilegia cenas curtas, ritmo ágil e imagens que evocam a floresta encantada, em um ambiente lúdico e com muito entretenimento.

A peça diverte e, com seu didatismo, provoca reflexões, ao passo que incentiva empatia, criatividade e o direito de ser diferente. Nesse sentido, o público infanto-juvenil acaba reconhecendo diversas situações espelhadas em seu cotidiano. Por exemplo, brincadeiras de escola, medo do castigo ou de rejeição, assim como o desejo de pertencimento e aceitação. Porém, tudo tratado com humor. Sobretudo, pela ação constante em que a trama se desenrola, provocando risos e reações das crianças na plateia.

Enredo

A peça mostra a aprendiz Ângela tentando praticar a arte da maldade. Entretanto, ela erra todas as vezes porque não consegue ser má, ao contrário de suas colegas malvadas. Por conta da sua incapacidade de fazer feitiços ruins, a bruxinha espalha exatamente o que não se espera dela: alegria e gentileza.

Eis que vai se aproximando o dia do grande teste de Ângela com o temido Bruxão Chefe. Para receber a sonhada vassourinha a jato, a bruxinha precisa passar na prova. Mas caso seja reprovada, o castigo é a temida Torre do Piche.

Em meio a essa situação, Ângela se perde na floresta e conhece Pedrinho. Juntos, embarcam em uma jornada repleta de desafios e sacrifícios para defender o bem e a natureza. Ao mesmo tempo, enfrentam o terrível Bruxão e suas bruxas perversas, que desejam transformar crianças em seres malignos.

A partir desse encontro surge uma confusão mágica, onde Ângela talvez seja, na verdade, uma fadinha. Entre equívocos e pequenos encantamentos, a história valoriza a tolerância e a inventividade.