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Niterói alcança 1º lugar nacional no Índice Firjan de Gestão Fiscal 2025

Niterói alcança 1º lugar nacional no Índice Firjan de Gestão Fiscal 2025 | Divulgação/Alex Ramos

Niterói segue como referência em gestão pública ao conquistar o 1º lugar nacional no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2025, que avaliou 5.129 municípios brasileiros. A cidade divide a liderança com outros municípios do país, mas é a única no Estado do Rio a alcançar a nota máxima em todos os critérios do ranking. Desde 2016, o município se mantém na 1ª posição estadual, consolidando sua trajetória de eficiência fiscal e de investimentos de alto impacto.

O estudo, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), é considerado um dos principais indicadores independentes do país para medir a qualidade da gestão dos entes municipais. O IFGF avalia quatro dimensões das contas públicas: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A escala varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a situação fiscal.

Niterói alcançou nota 1 em todos os indicadores, resultado que reflete anos de planejamento estratégico, austeridade fiscal e políticas públicas voltadas para equilíbrio das contas e desenvolvimento urbano.

O prefeito Rodrigo Neves destacou que o resultado é fruto de uma gestão pautada pela seriedade e pela responsabilidade com o uso do dinheiro público:

“Esse é o resultado de um projeto de cidade que prioriza a seriedade na gestão dos recursos públicos. Em um cenário em que muitas prefeituras enfrentam enormes dificuldades, mostramos que é possível, com transparência e planejamento, garantir a saúde das contas públicas e, ao mesmo tempo, realizar obras e oferecer serviços de qualidade para a população de Niterói”, afirmou.

Desde 2013, a evolução do município no ranking é expressiva. Naquele ano, Niterói registrava nota 0,66, ocupava a 55ª posição no Estado e a 2.188ª no país. Ao final do primeiro mandato da atual gestão, em 2016, a nota subiu para 0,90, colocando a cidade na liderança estadual.

Entre as medidas adotadas para alcançar o desempenho de hoje, estão a modernização da Secretaria de Fazenda, a criação das carreiras de analista de gestão e auditor, concursos para agentes fazendários e fiscais de receita, além da criação do Fundo de Estabilização Fiscal, instituído em 2018 com o início da arrecadação de royalties do petróleo.

O relatório da Firjan também aponta os desafios do país, que tornam o resultado de Niterói ainda mais significativo:

  • 1.282 cidades não geram receita suficiente para custear sequer as despesas administrativas básicas;

  • 540 municípios gastam mais de 54% do orçamento com pessoal, ultrapassando os limites legais;

  • 413 prefeituras iniciaram 2025 no “cheque especial”, sem recursos para quitar despesas;

  • 938 cidades investem de forma crítica, destinando em média apenas 3,2% da receita para investimentos.

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