Polícia Civil do Piauí desarticula infiltração do PCC no setor de combustíveis

Polícia Civil do Piauí desarticula infiltração do PCC no setor de combustíveis | Divulgação/SSP-PI
A infiltração do PCC no setor de combustíveis motivou uma grande operação da Polícia Civil do Piauí na manhã desta quarta-feira (5). Batizada de Carbono Oculto 86, a ação interditou 49 postos e empresas em cidades do Piauí, Maranhão e Tocantins. O objetivo foi desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado à facção criminosa.
De acordo com a Secretaria da Segurança do Piauí (SSP-PI), o grupo operava por meio de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs. Com essa estrutura, os criminosos lavavam dinheiro, fraudavam o mercado de combustíveis e escondiam bens e lucros obtidos de forma ilegal.
As investigações apontaram que empresários locais tinham ligação direta com operadores e fundos já investigados na primeira fase da Operação Carbono Oculto. Essa ação anterior envolveu a Receita Federal, a Polícia Federal, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar paulista.
Deflagrada em 28 de agosto, a Operação Carbono Oculto é considerada a maior ofensiva da história contra o crime organizado infiltrado na economia formal. A operação mirou o setor de combustíveis e instituições financeiras localizadas na Avenida Faria Lima, em São Paulo.
Segundo os investigadores, o PCC movimentou cerca de R$ 52 bilhões por meio de 40 fundos de investimento. O BK Bank, principal instituição sob suspeita, teria registrado R$ 17,7 bilhões em transações suspeitas, sendo 80% delas relacionadas à facção.
Em nota, o BK Bank afirmou ter sido surpreendido pela operação e garantiu atuar com “transparência e rigorosos padrões de compliance”.
+ MAIS NOTÍCIAS DO BRASIL? CLIQUE AQUI


























