IDSC-BR 2025 mostra avanço médio das cidades brasileiras

IDSC-BR 2025 mostra avanço médio das cidades brasileiras | Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O IDSC-BR 2025 aponta melhora no desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras, com média nacional subindo para 49,9 pontos em uma escala de 0 a 100, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15), em Brasília.
O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) 2025 mostra avanço na média nacional, que passou de 46,7 pontos em 2024 para 49,9 em 2025. Apesar da melhora, o país ainda se mantém em classificação baixa, segundo o levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis.
De acordo com Jorge Abrahão, diretor-presidente do instituto, o resultado indica uma inflexão positiva após dez anos, mas evidencia desigualdade territorial, com Norte e Nordeste enfrentando maiores desafios.
O índice é calculado a partir de 100 indicadores relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Em 2025, 47% das cidades alcançaram classificação média, 3% atingiram nível alto e 3,8% permanecem com classificação muito baixa. Nenhuma cidade atingiu nível muito alto.
Entre os maiores municípios, São José dos Campos (SP), São Paulo e Brasília lideram o ranking com 58,3; 57,9 e 57,6 pontos, respectivamente. Os menores índices são de Belém, Maceió e São Luís, com 40,1; 41,7 e 42,2 pontos.
O IDSC-BR oferece plataforma online com ranking, mapa interativo e consulta por cidade, estado, bioma ou ODS, permitindo que gestores e sociedade monitorem avanços e troquem experiências de desenvolvimento sustentável.
Durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, o secretário-executivo da Comissão Nacional para os ODS, Lavito Bacarissa, destacou que a Agenda 2030 funciona como ferramenta estratégica para municípios, com objetivos, metas e indicadores claros.
A Frente Nacional de Prefeitos e Prefeitas também lançou a Declaração das Cidades pelo Clima na COP30, propondo dez ações prioritárias para enfrentar mudanças climáticas, perda de biodiversidade e desigualdades, incluindo educação ambiental, áreas verdes, tratamento de resíduos e compra pública sustentável. A adesão será voluntária até a COP30, em Belém, no Pará, em novembro.
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