Homem é preso em São Gonçalo por feminicídio de ex-mulher
Equipe da DHNSG atua na prisão e investigação de feminicídio cometido por do homem que teria matado a ex-mulher, em São Gonçalo, por não aceitar a separação, deixando duas crianças sem mãe | Foto: Reprodução
Da Redação do Folha do Leste (Publicação em 27/10/2025, às 7h33)
Policiais civis prenderam, na madrugada de sábado (25), um homem acusado de matar a ex-companheira em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. As primeiras informações apontam que o crime ocorreu por ciúmes, assim como pelo inconformismo do homem pelo fim do relacionamento. O casal gerou dois filhos pequenos, que agora ficam órfãos de mãe.
A vítima morava sozinha desde a separação, após treze anos de união. Familiares encontraram o corpo dentro da casa e chamaram a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Não há, ainda, informações acerca dos menores terem ou não testemunhado o crime.
A princípio, o acusado teria esganado a mulher. Em seguida, trocado as roupas dela e tentado, em tese, alterar a cena do crime visando simular uma morte natural. As primeiras apurações já revelam a motivação do crime, caso haja confirmação da culpa do ex-marido: seu comportamento possessivo, como se a ex-esposa fosse sua propriedade. Além disso, o fato dele não aceitar o término da relação, visto que a rejeição está quase sempre relacionada aos crimes de violência contra a mulher .
Os investigadores autuaram o suspeito por feminicídio e fraude processual. O caso volta a expor o ciclo de violência que antecede muitos assassinatos de mulheres. Mesmo após anos de convivência, a vítima ainda enfrentava medo e perseguição.
A DHNSG abriu investigações para ouvir testemunhas, bem como esclarecer detalhes do crime. O corpo da vítima seguiu para o Instituto Médico Legal de Tribobó, em São Gonçalo. Não há informações sobre a identidade do homem preso em flagrante, nem da mulher morta de forma brutal.
Ressalva de Contraditório e Ampla Defesa
O Folha do Leste reconhece que a Constituição garante aos litigantes e acusados em processos judiciais e administrativos direito ao contraditório e a ampla defesa, com todos os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, inciso LV). Por isso, publicamos este conteúdo apenas para informar o público sobre um fato de interesse noticioso.
Além disso, se qualquer parte desejar se manifestar, incluiremos sua versão dentro desta mesma reportagem — a qualquer tempo. Assim, buscamos garantir o sagrado direito de contraditório, respeitando os limites éticos e legais do jornalismo.
No que se refere, especificamente, à ampla defesa, este portal de notícias não tem o poder condenatório. Ademais, operamos com outro conjunto de princípios, como a liberdade de expressão e de informação. Por isso, não estamos obrigados a acolher teses ou argumentos defensivos como verdade.
