Gabinete de crise acompanha atendimento da Unimed Ferj a pacientes oncológicos e crianças atípicas
Gabinete de crise acompanha atendimento da Unimed Ferj a pacientes oncológicos e crianças atípicas | Divulgação/Procon-RJ
A criação de um gabinete de crise Unimed Ferj busca garantir o atendimento a pacientes oncológicos e crianças com deficiência. A medida foi definida nesta terça (9) após reunião entre Sedcon, Procon-RJ, ANS, mães de crianças atípicas e representantes da operadora, em meio a crescentes queixas e protestos.
O encontro estabeleceu um grupo formado por órgãos de defesa do consumidor, a Associação Nenhum Direito a Menos (ANEDIM), além de mães de pacientes. O objetivo é monitorar falhas, agilizar soluções e assegurar comunicação clara à população.
Queixas e protestos
Na segunda (8), pais de crianças ocuparam uma faixa da Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste, em protesto contra a suspensão de terapias. Já pacientes oncológicos relataram dificuldades após a transferência para o Espaço Cuidar Bem, em Botafogo. Entre os problemas estão falta de profissionais, medicamentos e estrutura precária.
Medidas adotadas
A Unimed Ferj anunciou novo Termo de Cooperação Técnica com a Oncoclínicas e negocia com uma farmacêutica a instalação de geladeira com estoque monitorado de remédios. O Procon-RJ solicitou reforço de atendentes no Expressinho para agilizar análises individuais.
Dívida e fiscalização
A Oncoclínicas retomou temporariamente o atendimento, interrompido por falta de pagamento. A dívida da Unimed Ferj com a empresa chega a R$ 790 milhões. Em agosto, a ANS instaurou uma Direção Técnica para acompanhar presencialmente os serviços, com prazo de até um ano.
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