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Febre maculosa em Salto causa mortes e interdição de parque às margens do Tietê

Febre maculosa em Salto causa mortes e interdição de parque às margens do Tietê | Divulgação/Jerry Kirkhart/Wikimedia

A febre maculosa em Salto provocou três mortes confirmadas e levou à interdição temporária do Parque de Lavras, às margens do Rio Tietê. A prefeitura decidiu suspender o acesso ao local após identificar que duas das vítimas frequentaram o parque antes de apresentarem sintomas. A terceira vítima morava em uma área particular do município.

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, 36 casos da doença foram registrados em 2025, com 18 mortes confirmadas até outubro. No ano anterior, o total chegou a 72 ocorrências e 26 óbitos, revelando a gravidade e o avanço da infecção no interior paulista.

Ações de emergência

A Secretaria Municipal da Saúde intensificou o acompanhamento dos casos suspeitos e ampliou a orientação à população. Já o Meio Ambiente monitora as áreas de risco e aplica carrapaticida biológico, além de fungos naturais, em locais públicos próximos a vegetação densa.

Como a doença age

A febre maculosa, ou “doença do carrapato”, é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada do carrapato-estrela. O Ministério da Saúde alerta que o diagnóstico rápido é essencial para aumentar as chances de recuperação.

Sintomas e prevenção

Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo, fraqueza, náuseas e manchas avermelhadas. Ao buscar atendimento, é fundamental informar se esteve em regiões com vegetação, trilhas, chácaras ou margens de rios.

Para se proteger, o uso de roupas claras, calças compridas, botas e repelentes com DEET, IR3535 ou Icaridina é recomendado. O ideal é verificar o corpo a cada duas ou três horas e remover eventuais carrapatos com pinça.

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