Brasil

Setor critica criação do Operador Nacional de Combustíveis

Petrobras anuncia aumento no preço do diesel

Setor critica criação do Operador Nacional de Combustíveis | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As principais entidades de combustíveis reagiram ao projeto de lei 1923/2024, que propõe a criação de um órgão central para monitorar todo o ciclo do setor — do refino à revenda.

Em nota conjunta, elas defendem que a solução não está em uma nova estrutura, mas em reforçar a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Argumentos contra o novo órgão

A Federação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Fecombustíveis e o SindTRR afirmam que a duplicação de funções pode gerar sobreposição de papéis, mais custos operacionais e perda de eficiência.

Para as entidades, a Operação Carbono Oculto já demonstrou que o combate às fraudes depende de coordenação entre órgãos existentes, não da criação de outro.

Proposta alternativa

A nota sugere mais recursos para a ANP, além de integração entre sistemas da Receita Federal e secretarias estaduais de Fazenda.

Essa troca de informações fiscais, segundo o setor, permitiria maior transparência e controle sem criar novas despesas para o governo.

Governo defende iniciativa

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que o Operador Nacional traria mais proteção ao consumidor.

Já as entidades pedem fortalecimento da ANP com orçamento adequado e sistemas interoperáveis, garantindo resultados melhores a menor custo.

+ MAIS NOTÍCIAS DO BRASIL? CLIQUE AQUI

Você também pode gostar!

Comments are closed.

Mais emBrasil