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Bolsa Permanência garante apoio a estudantes de Medicina do Mais Médicos

Bolsa Permanência garante apoio a estudantes de Medicina do Mais Médicos | Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa de Bolsa Permanência no Mais Médicos (PBP-PMM) para apoiar estudantes de Medicina em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O benefício, oficializado pela Portaria nº 655/2025, publicada nesta segunda-feira (22), pretende reduzir a evasão e assegurar que os alunos permaneçam no curso até a formatura.

Quem pode participar

O requisito essencial é estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com registro ativo e atualizado. No caso de faculdades particulares, só poderão receber o benefício os alunos bolsistas integrais.

Além disso, não podem concorrer estudantes que já tenham concluído outro curso de nível superior, que recebam a Bolsa Permanência de universidades federais ou que possuam renda familiar bruta per capita superior a 1,5 salário mínimo (R$ 2.277 em 2025).

Como se cadastrar

O processo será feito no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), acessado pelo portal Gov.br. O estudante deve anexar documentos que comprovem renda e matrícula ativa no curso de Medicina autorizado, além de assinar o termo de compromisso exigido pela portaria.

Seleção dos alunos

As próprias instituições de ensino superior serão responsáveis por selecionar os beneficiários. A prioridade será para alunos com menor renda familiar e para aqueles que concluíram o ensino médio em escolas públicas. Nas universidades federais, terão preferência os ingressantes por cotas de vulnerabilidade social.

Valor da bolsa

O valor será definido pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas não poderá ser inferior ao de uma bolsa de iniciação científica, atualmente em R$ 700. O pagamento será realizado diretamente pelo FNDE, após a instituição de ensino confirmar a matrícula e o desempenho do estudante.

A bolsa pode ser acumulada com outras de caráter acadêmico, desde que a soma não ultrapasse 1,5 salário mínimo por mês.

Regras de suspensão

O benefício poderá ser cancelado em casos como: trancamento de matrícula, perda da bolsa integral em instituição privada, troca de curso, baixo rendimento (menos de 75% de aprovação nas disciplinas), ultrapassagem de dois semestres além do prazo de conclusão ou fornecimento de informações falsas.

Com a iniciativa, o governo busca reduzir desigualdades e ampliar a formação de médicos em regiões que mais precisam de profissionais de saúde.

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