Divulgação Anvisa
Apesar da proibição, cigarros eletrônicos são amplamente utilizados por jovens no Brasil. A comercialização e importação desses produtos foram proibidas pela Anvisa desde 2009. No entanto, mesmo com a proibição em vigor, os DEFs, ou vapes, continuam sendo adquiridos via internet, em pontos de venda informais e até mesmo em festas e boates.
A fiscalização desses produtos é responsabilidade das vigilâncias sanitárias locais, de acordo com a descentralização político-administrativa prevista na Lei nº 8.080/1990. A Anvisa tem atuado em cooperação com estados e municípios para reforçar e integrar as ações de fiscalização, além de capacitar as vigilâncias sanitárias locais. No entanto, a regulamentação do uso individual de cigarro eletrônico não é competência da Anvisa. E quem diz isso é o próprio orgão.
De acordo com pesquisas recentes, um em cada cinco jovens brasileiros entre 18 e 24 anos usa cigarros eletrônicos. Os adultos jovens também apresentam as maiores taxas de experimentação de cigarro eletrônico e narguilé no país. Esse comportamento segue uma tendência observada em outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, onde se permite a comercialização desses produtos.
Venda aumenta na América
Nos Estados Unidos, as vendas de cigarros eletrônicos aumentaram significantemente em 2022, chegando a 22,7 milhões de unidades vendidas mensalmente. Os e-cigarros com sabores são os preferidos dos consumidores, representando 41,3% das vendas. A indústria também está em crescimento, com um aumento de 46,2% no número de marcas que oferecem produtos eletrônicos à base de tabaco. Um estudo nacional revelou que mais de 2,5 milhões de estudantes relataram o uso de cigarro eletrônico, sendo que um em cada quatro alunos usa diariamente.
Europa
No Reino Unido, escolas estão adotando medidas para evitar o uso de vape nos banheiros, trocando detectores de fumaça por sensores de calor. A diretora de uma escola estimou que um em cada quatro alunos deixa as aulas regularmente para utilizar o e-cigarro.
Brasil
Apesar da proibição, o uso de cigarros eletrônicos vem crescendo entre os jovens brasileiros, seguindo uma tendência mundial. Com a proibição da comercialização e propaganda desses produtos no Brasil, a Anvisa vem trabalhando em conjunto com estados e municípios para fiscalizar e controlar o uso desses produtos. As escolas também estão adotando medidas para prevenir o uso de vape entre os alunos.
