
Presidente da Conmebol Alejandro Dominguez ignora funeral de Izquierdo em passeio na Europa | Reprodução
O famoso teatrólogo, jornalista e escritor Nelson Rodrigues atribuía à Otto Lara Resende a frase “mineiro só é solidário no câncer”. O jornalista e escritor mineiro Otto Lara Resende sempre negou a autoria. Ambos, no entanto, ficariam envergonhados nestes dias se soubessem o que fez o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez.
Nesta quinta-feira houve o sepultamento do jovem (27 anos) jogador do Nacional de Montevidéu, Juan Izquierdo, que morreu em São Paulo, após sentir-se mal durante a partida entre São Paulo e Nacional-URU, pela Libertadores da América.
Enquanto uma delegação do São Paulo deslocou-se do Brasil para o Uruguai e até torcedores e dirigentes do Peñarol, maior rival do Nacional, estiveram no velório e sepultamento, levando conforto e demonstrando empatia com a situação vivida pelo clube uruguaio e a família do jogador, o presidente da Conmebol estava na Europa, vendo o sorteio da nova Champions League.
Aliás, não foi apenas o presidente da entidade que faltou: a Conmebol não enviou sequer um representante oficial para o funeral – e isso depois de iluminar a sede da entidade com mensagem de luto e o presidente Dominguez falar sempre em “família do futebol”.
A atitude, obviamente, provocou reações imediatas em toda a verdadeira “família do futebol”. Críticas à ausência foram imediatamente postadas por europeus e sul-americanos. Até agora, sem respostas.
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