Estado do Rio de Janeiro

Prêmio Esperança Garcia: Flávia Oliveira, David Santos e Cristine Takuá

Prêmio Esperança Garcia: Flávia Oliveira, David Santos e Cristine Takuá

Foto: Brunno Dantas

No Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), o Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais realizou a terceira edição do Prêmio Esperança Garcia na última terça-feira (21/11). O evento, ao som de Jorge Ben Jor, Sandra Sá e Clara Nunes, teve como objetivo homenagear personalidades representativas no resgate, preservação e integração sociocultural do povo negro brasileiro, bem como de outros povos vulneráveis e relevantes na história do Brasil, como indígenas e ciganos.

A mesa do evento contou com a presença do vice-presidente do Conselho Consultivo da Emerj, desembargador Cláudio Dell’Orto; do presidente do Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais, juiz de direito André Nicolitt; da vice-presidente do Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais e coordenadora do Fórum de Gênero e Raça da Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, promotora Roberta Ribeiro; e da procuradora Elisiane Santos, membro do Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais. Os homenageados desta edição foram o frei David Santos, a jornalista Flávia Oliveira e a professora Cristine Takuá.

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Cristine Takuá, filósofa da rede estadual de ensino de São Paulo e pertencente à etnia maxacali, foi a primeira premiada da tarde. Embora não estivesse presente fisicamente, ela participou do evento de forma virtual e seu troféu foi recebido por sua representante, Juliana Sanches. Em suas palavras, Takuá expressou a alegria de receber o prêmio como um reconhecimento das lutas e dedicação em defesa dos direitos não apenas dos povos indígenas, mas de todos que vivem neste sagrado espaço chamado Terra.

Flávia Oliveira, jornalista desde 1992 e figura importante no jornalismo negro da televisão brasileira, ressaltou o papel da imprensa na busca por uma sociedade mais igualitária e justa ao receber o troféu das mãos da promotora Roberta Ribeiro. Emocionada com o reconhecimento de seu trabalho, Oliveira enfatizou que o jornalismo existe para transformar a realidade e fortalecer a democracia por meio de debates e trocas de ideias.

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Ao receber a homenagem do desembargador Cláudio Dell’Orto, frei David Santos, diretor executivo da Educafro, destacou a importância do prêmio para o movimento negro no Brasil e relembrando a história de Esperança Garcia, a primeira mulher negra escravizada que denunciou maus-tratos ao governador do Piauí e solicitou o resgate de um grupo de escravizados. Santos ressaltou que o troféu Esperança Garcia destaca não apenas a comunidade negra, mas também a própria Garcia, que foi marginalizada durante séculos. Ele enfatizou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Piauí concedeu a ela o título de advogada, elevando seu patamar e o de todo o povo negro.

No encerramento do evento, a OAB de São Gonçalo entregou uma placa, em reconhecimento ao trabalho do juiz de Direito André Nicolitt, por meio do advogado Relimar Santana.

 

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