Pra Cima, Ciça! Viradouro escolhe samba de Marcelo Adnet para 2026

Após apresentação emocionante e arrebatadora da parceria de Marcelo Adnet, Viradouro escolhe samba da sua parceria, liderada por Cláudio Mattos como hino da vermelho e branco de Niterói para o Carnaval 2026 com o enredo Pra Cima, Ciça! | Viradouro/@thaisbrumfotografa
Começou, na noite desta sexta-feira (26), e terminou ao raiar do dia desta sábado (27) o anúncio do samba-enredo escolhido como hino da Unidos do Viradouro sobre o enredo Pra Cima, Ciça! A obra escolhida, assinada pela parceria liderada pelo compositor Cláudio Mattos, juntamente com o humorista Marcelo Adnet, Renan Gêmeo, Rodrigo Gêmeo e outros já vinha sendo apontado como favorito desde o início da disputa.

Pra Cima, Ciça! Rainha de Bateria junto com o Ciça no palco da escola e um menino que representa o legado o Mestre dos Mestres | Viradouro/@thaisbrumfotografa
Outros dois sambas participaram final de gala da Viradouro:
- Parceria 16 (Primeiro a cantar na noite): Lucas Macedo, Diego Nicolau, Jefferson Oliveira, Vinicius Ferreira, Richard Valença, Miguel Dibo, Orlando Ambrosio, Hélio Porto, Aldir Senna e Wilson Mineira Intérprete: Zé Paulo
- Parceria 22: compositores Mocotó, PC Portugal, Arlindinho Cruz, J. Lambreta, André Quintanilha, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes, Renato Pacote, Reinaldo Guimarães e Bira Fernandes, com os intérpretes Vandinho (filho de Wander Pires) e Marquinho Art Samba.
- Parceria do Samba 22: Mocotó e Cia | Viradouro/@thaisbrumfotografa
- Samba da parceria 16: Lucas Macedo e cia | Viradouro/@thaisbrumfotografa
Venceu o quesito emoção

Torcida do samba da parceria 13, campeã do concurso de samba-enredo da Viradouro, canta durante apresentação que fez Ciça ir “Pra Cima” do palco | Viradouro/@thaisbrumfotografa
Apesar de sorteado para cantar por último — o samba campeão — o homenageado — Mestre Ciça —deixou o posto de chefe de bateria e subiu no para o palco. Tal qual a letra do samba campeão, ele não esperou a saudade pra cantar e se fez mestre dos mestres por antecedência, manifestando sua preferência.
Por outro lado, a própria bateria não escondia a preferência pelo samba campeão. Enquanto os intérpretes cantavam no palco, já abraçados ao mestre-enredo, os integrantes cantavam, a plenos pulmões, o samba-enredo. Naquele instante, a catarse da atmosfera da quadra já anunciava o resultado. Tanto que sequer houve mistério para o anúncio do vencedor, apenas breves palavras dos dirigentes.
Primeiramente, falou o Presidente de Honra, Marcelo Calil, pai.
“A festa da escolha do samba termina agora. Quando a gente anunciar o samba, esse é o da escola, da unidade do pavilhão e todos nós temos que abraçar esse samba para chegar na avenida e ser campeão, que é o que a gente quer. Muito obrigado a todas as parcerias que disputaram as eliminatórias. Ela a cada ano é muito mais bonita e especial”, disse o patrono da escola, Marcelo Calil.
Em seguida, ele passou a palavra ao filho, Marcelinho Calil, diretor-executivo da escola e responsável pelas principais decisões ao seu lado. Inicialmente, ele agradeceu, de forma literal, aos 25 sambas que participaram do concurso, citando o nome dos compositores. Logo após, entrou no discurso oficial.
Ele começou falando sobre critérios e quesitos para escolha, bem como sobre dividir ou não essa responsabilidade com os segmentos da escola. Disse que, em diversos momentos, se viu desfilando com os três sambas na avenida.
“Faço uma escolha pelo que eu vi e não pelo que eu acho. Poucas vezes eu tive tantas dúvidas ao longo das semanas. Mas nunca tive tanta certeza numa final, disse Marcelinho Calil, emendando com um ditado popular “Que se for pra morrer, que seja no samba“, verso do refrão do samba campeão.
*Conteúdo em atualização