Foto: Reprodução – Instagram
Ex-campeão mundial de boxe Acelino Freitas, conhecido como Popó, revelou ter sido vítima de um golpe milionário envolvendo criptomoedas. Segundo o lutador, ele perdeu a quantia de R$ 1 milhão em um esquema de pirâmide relacionado a uma moeda virtual.
Popó admitiu ter sido ingênuo ao confiar na empresa Braiscompany, escolhida por ele para realizar o investimento, que atualmente está sob investigação.
Em entrevista ao programa “Fantástico” da TV Globo, o boxeador detalhou o golpe que sofreu. A empresa em questão também é acusada de prejudicar outros investidores através de transações envolvendo moedas virtuais na internet.
Popó tinhas expectativas de lucrar até 8% sobre o valor investido, ou seja, R$ 1 milhão. No entanto, ele afirmou ter sido uma vítima fácil, e que muitas pessoas estão enfrentando dificuldades financeiras por conta dos golpistas.
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O lutador foi convencido a entrar nesse esquema através das redes sociais, em lives realizadas por um dos empresários da Braiscompany no Instagram, com promessas de ganhos milionários e garantidos.
Ele explicou que o poder de persuasão utilizado nessas transmissões o fez acreditar na autenticidade da proposta. Embora Popó tenha tido um lucro significativo no primeiro investimento com a empresa, acabou sendo lesado quando tentou recuperar o dinheiro em uma segunda operação na plataforma.
Além do ex-boxeador, o ex-jogador de futebol Magno Alves também alega ter sido prejudicado pela empresa de investimento em criptomoedas, tendo perdido mais de R$ 30 milhões.
Esse caso também foi levado à Justiça. A Polícia Federal investiga mais de 18 mil clientes que passaram pela mesma situação e já apreendeu diversos bens, como aviões, carros de luxo, joias e relógios, dos responsáveis pela empresa.
Outros Golpes
Outro jogador profissional, Gustavo Scarpa, que atuou pelo Palmeiras, está em busca de recuperar R$ 6,3 milhões investidos na XLand, que também teria “desaparecido” com seu dinheiro.
O pedido para resolução desse caso já foi aceito pela Justiça, colocando o companheiro de equipe de Scarpa, Willian Bigode, e as duas sócias da empresa como réus no processo.
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A ação movida por Scarpa e pelo também jogador do Palmeiras, Mayke, alega que a sugestão de investimento na XLand veio de Willian e de sua sócia Camila Moreira de Biasi.
Segundo o processo, a empresa prometia retornos que variavam de 2% a 5% sobre o valor investido em criptomoedas. Scarpa aplicou R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua esposa, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4 583.789,31.
