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Policiais ligados a bicheiro são alvo de operação do MPRJ

Quarta-feira de azar para a “máfia dos jogos ilegais” no Rio de Janeiro. Uma megaoperação do Ministério Público (MPRJ) abalou as estruturas do crime organizado, com 20 mandados de prisão contra suspeitos, incluindo 18 policiais militares da ativa, um da reserva, bem como e um policial penal.

Até a publicação desta reportagem, houve o cumprimento de 16 mandados: o do policial penal, bem como o de 15 PMs. Os demais alvos estão foragidos.

Acusações graves

Segundo o MPRJ, os agentes públicos se tratam de integrantes da organização criminosa liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade. A operação “Pretorianos” também cumpre 50 mandados de busca e apreensão, buscando provas e desarticulando a rede de jogos ilegais.

Investigações robustas

A ação resulta de um trabalho minucioso do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que culminou na denúncia de 31 pessoas por organização criminosa.

Desdobramento 

A operação “Pretorianos” é um desdobramento da “Calígula”, deflagrada em maio de 2022, que prendeu os delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano por suposto envolvimento com o esquema de Rogério de Andrade. Na ocasião, quase R$ 2 milhões foram encontrados na casa da delegada.

Rede de tentáculos

A investigação revela a complexa teia da “máfia dos jogos”, que envolve não apenas bicheiros, mas também agentes públicos corrompidos.

A operação desta quarta-feira contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro e da Divisão de Capturas da Polícia Civil.

Reação da Polícia Militar

A corporação afirmou que já apreendeu 6.300 máquinas de caça-níquel, bem como cerca de R$ 800 mil em operações contra jogos ilegais. Os números se referem aos últimos três anos. Além disso, citou que prendeu 2.763 pessoas. Por fim, a PM também promete instaurar um procedimento interno para apurar os fatos e contribuir com as investigações do MP.

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