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Polícia do Rio de Janeiro prende supostos ladrões de petróleo 

Polícia do Rio de Janeiro prende supostos ladrões de petróleo 

Márcio Pereira Gabry, preso hoje em Minas Gerais; criminosos escavavam túnel para furto de petróleo bruto | Reprodução

A “Operação Infractio”, deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (02) prendeu dois ladrões de petróleo. A ação tem como objetivo o cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, assim como de busca e apreensão, no estado de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Os alvos integram, segundo o governo fluminense, uma organização criminosa especializada no furto de petróleo bruto.

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) juntamente com o Ministério Público comandam a operação. Conforme informações do governo do estado do Rio, uma tentativa malsucedida de extração de petróleo bruto, mediante furto, deu início ao inquérito.

Na mira da Justiça, estão Márcio Pereira Gabry, preso hoje em Minas Gerais, na cidade de Além Paraíba, assim como Franz Dias Costa, que já se encontrava preso na Bahia e teve o mandado cumprido na prisão. Porém, uma terceira pessoa já é considerada foragida: Mauro Pereira Gabry.

Em declaração nesta manhã, o governador Cláudio Castro comentou a operação.

“Furtar petróleo é um crime grave e causa prejuízo financeiro para as empresas e para o governo, além do risco ambiental de vazamento. Vamos continuar trabalhando para combater a prática desses crimes de acordo com a lei. A atuação da Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público, colabora para o êxito da operação” destaca o governador Cláudio Castro.

Como a organização criminosa atuava

Apesar das diversas operações policiais, os criminosos — muitos deles alvos reiterados de mandados judiciais — mantiveram em prática suas ações nos últimos anos. A organização criminosa chegou a escavar um túnel, com aproximadamente sete metros de extensão, projetado para acessar clandestinamente a tubulação e viabilizar o furto. A descoberta ocorreu graças à ação de técnicos que identificaram movimentações suspeitas no local.

A rápida ação integrada entre o setor de segurança da empresa e a DDSD impediu a consumação do crime e evitou um potencial desastre ambiental, já que a perfuração ocorria nas imediações do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de milhões de pessoas em três estados da federação.

De acordo com o inquérito, a organização atuaria com alto grau de sofisticação da organização criminosa. Por exemplo, uso de veículos alugados por terceiros, contas bancárias de interpostas pessoas, bem como de comunicações criptografadas. Principalmente, para dificultar a identificação dos verdadeiros responsáveis. Mas a força-tarefa da Polícia Civil com  o Ministério Público conseguiu colher um  robusto conjunto de provas.

Tal conteúdo probatório deixa claro quem são os líderes da organização. Eles tinham atuação contínua deles tanto no planejamento, tal qual no financiamento e execução das empreitadas ilícitas. A força-tarefa também se refere aos outros alvos da operação, já identificados no inquérito. Eles davam suporte logístico à execução dos crimes, sobretudo no pagamento de despesas e ocultação da identidade dos mandantes.

 

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