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Polícia faz operação contra fraudes no BB após crime na agência Piratininga

Polícia faz operação contra fraudes no BB após crime na agência Piratininga

Polícia faz operação contra fraudes no BB após crime na agência Piratininga | Reprodução Polícia Civil

Em uma ação conjunta, policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) do Rio, com o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DPGE), deflagraram na manhã desta segunda-feira (8) a Operação Firewall. O alvo? Uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos que ousou invadir os sistemas do Banco do Brasil (BB), causando prejuízos milionários à instituição financeira.

A investigação, iniciada após a prisão em flagrante de um funcionário terceirizado que instalava dispositivos maliciosos na rede do banco, revelou um esquema audacioso. Através desses dispositivos, a organização criminosa obtinha acesso irrestrito ao sistema bancário, realizando operações fraudulentas como troca de biometria, fotos e documentos de clientes.

Sem dar trégua aos criminosos, a Operação Firewall cumpre seis mandados de prisão temporária, assim como 15 de busca e apreensão. Dessa forma, pretende desarticular a organização, bem como realizar a e coleta de provas dos crimes. Os líderes da quadrilha já estão identificados e devem responder pelos crimes eventualmente levantados no curso da investigação, ainda em sede de inquérito policial.

A instituição já havia registrado um caso em Niterói, em 8 de junho desse ano, na agência Piratininga do banco, na na Estrada Francisco da Cruz Nunes 5770. Na ocasião, a polícia prendeu dois homens, originários Joinville, cidade do estado de Santa Catarina, enquanto instalavam dispositivos em caixas eletrônicos. Dessa forma, tentavam se conectar à rede do banco.

PM prende dois homens furtando Banco do Brasil de Piratininga

Ferramentas e equipamentos usados pelos presos para cometer estelionato contra a instituição financeira | Divulgação/Segurança Presente Niterói

Diante desse fato relevante, nossa reportagem está em contato com a Polícia Civil para saber se há relação entre a operação e este caso. Principalmente, porque os dois criminosos presos em Niterói já possuíam anotações criminais semelhantes em seu currículo.

Células espalhadas pelo país

A sede da quadrilha tinha como base o Rio de Janeiro, mas seus tentáculos se estendiam por todo o território nacional. Diferentes células, compostas por funcionários e terceirizados aliciados, atuavam em conjunto para garantir o sucesso das operações criminosas. Como recompensa, os criminosos ofereciam até R$ 100 mil por credencial de acesso ao sistema.

BB em alerta

O Banco do Brasil, ciente da gravidade da situação, vem tomando medidas para bloquear a ação dos criminosos e auxiliar nas investigações.

 

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