Por mais que o tempo passe e vida das pessoas mude, os crimes de elevado potencial ofensivo e suas respectivas penas sempre perseguem quem optou pela fuga. No caso em questão, nos referimos ao transcurso temporal de sete anos e meio, desde a data em que o foragido Daniel da Cunha Silveira, de 39 anos, tirou a vida de um casal em Rio das Ostras. Mas o homicida só não contava que duas coisas fugiriam totalmente de seu controle, diante da aparente vida tranquila que estava levando: a persistência da polícia e uma testemunha de seu paradeiro.
Munidos do mínimo possível de informações, mas com a ordem judicial em seu poder, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI/PMERJ) puderam cumprir com o seu dever. Apesar da longa espera de 7 anos e 7 meses, eles agiram do modo certo no auxílio ao Poder Judiciário, em nome da própria sociedade.
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A prisão aconteceu graças ao trabalho desempenhado pelo Disque Denúncia (2253-1177), somado à coragem e consciência cidadã de uma pessoa que forneceu informações sobre o paradeiro do criminoso. Sempre vale destacar que o serviço garante 100% do sigilo da identidade de qualquer denunciante.
Entenda o Caso
O crime aconteceu em 7 de julho de 2016. Na ocasião, Mayk dos Santos Campos, de 28 anos, e Paloma Brandão, de 24 anos, foram mortos a tiros após saírem de uma boate em Rio das Ostras. Juntamente com um amigo, o casal parou para comer um lanche antes de seguir para casa. Todos tinham se desentendido com Daniel Cunha anteriormente. Nesse momento, Daniel Cunha se aproximou e disparou várias vezes, matando Mayk e Paloma, além de ferir o amigo das vítimas.
Motivação e Fuga
O crime sequer teve motivação que ao menos se aproximasse de algo plausível num quadro de homicídio. Entretanto, o resultado muito explica que a combinação carro + arma de fogo + bebida alcóolica + um motivo fútil que gere discussão pode terminar em morte. Nesse caso, a vítima Paloma teria jogado um copo em Daniel depois dele ter derramado bebida nela.
A motivação do crime foi uma discussão banal dentro da boate. Paloma teria jogado um copo em Daniel depois que ele derramou bebida nela. Após o crime, Daniel fugiu com a ajuda de José Átila Coqueiro Dias, de 42 anos, que ficou como motorista durante a fuga. Átila continua foragido e tem cinco mandados de prisão contra ele.
A Prisão e os Encaminhamentos
A captura de Daniel aconteceu na Rua Aripibui, em Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Após a prisão, ele teve como destino a 19ª DP (Tijuca), onde teve cumprimento o Mandado de Prisão expedido pela 2ª Vara Criminal de Rio das Ostras, pelo crime de Homicídio Qualificado. Enfim, após 7 anos, o criminoso vai para uma unidade prisional da secretaria estadual de Administração Penitenciária (SEAP/RJ).
Denúncias e Apoio da População
A Polícia Militar solicita o apoio da população para localizar foragidos da Justiça. O Disque Denúncia oferece anonimato para quem fornecer informações.
- Central de atendimento / Call Center: (021) 2253-1177 ou 0300-253-1177
- WhatsApp Anonimizado: (021) 2253-1177
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ
Com isso, a colaboração de todos é essencial para o combate à criminalidade.
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