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Polícia desfaz aliança de joalheria em Niterói com o Comando Vermelho

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro escancarou, nesta quarta-feira (11), o elo obscuro entre o luxo das vitrines e o submundo do tráfico. A ação aconteceu em uma joalheria em Niterói, situada no coração do Centro da cidade, sobretudo para o cumprimento de mandados debusca e apreensão. A empresa, segundo informações do governador Claudio Castro, vendia joias roubadas, assim como teria envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.

De acordo com a polícia, a loja operaria como fachada para movimentações financeiras de alto valor. Desse modo, ela mascarava pagamentos ilícitos a fornecedores de armamentos e drogas. As Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) conduziram as investigações.

Além de Niterói, a ação se estendeu a lojas e empresas em São Gonçalo, Itaboraí e até em Santa Catarina, estado que, segundo os investigadores, atuava na logística de transporte dos produtos ilegais até o Rio de Janeiro.

Luxo e crime lado a lado

Durante o cumprimento dos mandados, os agentes recolheram dinheiro vivo, celulares, documentos e joias que serão submetidos a perícia. As autoridades de segurança púbica do estado do Rio dizem que as armas e entorpecentes comprados pela facção abasteciam diretamente o Complexo do Viradouro, uma das áreas mais sensíveis da cidade.

O governador Cláudio Castro divulgou um vídeo em que exibe parte da operação na loja da Avenida Ernani do Amaral Peixoto, nº 300, loja 06, no Centro. Ele afirmou que a Jordeni Joias, localizada na avenida Ernani do Amaral Peixoto, 300 loja 06, já é conhecida da polícia por vender joias roubadas.

“A investigação mira o tráfico pesado de armas e entorpecentes que abastece o Complexo da Viradouro, em Niterói.” Empresas também estão sendo investigadas por maquiar pagamentos ilegais e dar suporte financeiro às quadrilhas”, disse o governador Cláudio Castro.

Financiadores do crime no alvo

As investigações também alcançam empresas e CNPJs que, segundo a polícia, maquiam transações e sustentam financeiramente as quadrilhas.

“O recado é claro: quem banca, quem lava e quem lucra com o crime organizado vai ser responsabilizado”, concluiu Castro.

A Polícia Civil segue com as diligências para identificar e prender os responsáveis diretos pelos crimes financeiros e pela cadeia logística do tráfico.


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